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Carnaval de rua cresce em direção à Zona Norte do Rio

Prefeitura reforça estrutura de banheiros químicos e espera receber 5 milhões de foliões este ano - mesmo número de 2013. Ambulâncias estarão de prontidão

Por Daniel Haidar, do Rio de Janeiro
24 jan 2014, 12h01

O folião que quiser conhecer, de verdade, o carnaval de rua do Rio de Janeiro precisa escapar do roteiro do carnaval ‘turístico’ e perambular pelos bairros da Zona Norte e Zona Oeste. Regiões como Madureira, Vila Isabel e Barra da Tijuca devem receber mais blocos e foliões este ano, enquanto na Zona Sul, por questão de ordem urbana, estão vetadas para novas agremiações. O Centro ainda é a região com a maior concentração, com 55% dos foliões esperados. A reconquista da Zona Norte é uma questão de justiça com o samba. Afinal, foi lá que o samba nasceu, e é onde estão também as escolas de samba mais tradicionais do Rio.

“A prefeitura segurou o carnaval na Zona Sul. Hoje não aceitamos pedidos de novos blocos para a região”, disse o secretário municipal de Turismo, Antônio Pedro Figueira de Mello.

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Com a previsão de 5 milhões de pessoas nas ruas para curtir os blocos durante o carnaval deste ano na cidade, a Prefeitura do Rio de Janeiro divulgou nesta sexta-feira que os patrocinadores vão disponibilizar 21.596 posições de banheiros químicos, 33% a mais do que os 16.200 de 2013.

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A estrutura será dividida em 60 containers (que comportam diversas pessoas ao mesmo tempo), 7.500 cabines e 4.896 posições de mictórios. Para o secretário municipal de Turismo, Antônio Pedro Figueira de Mello, o número de banheiros sempre será um problema se não houver educação dos foliões.

“Banheiro químico sem educação sempre será insuficiente. Não é estatística. Enquanto o xixi for o nosso problema no carnaval, é um doce problema”, disse Figueira de Mello a jornalistas.

Além do uso de containers, iniciado na organização da Jornada Mundial da Juventude, outra novidade é um colete de identificação dos 5 mil ambulantes credenciados para vender bebidas no entorno dos blocos. Terão uma credencial com foto e número de identificação.

Figueira de Mello apelou aos foliões que evitem deixar para ir ao banheiro de última hora e sujar os assentos e prometeu continuar a caçada aos mijões em operação da Secretaria Municipal de Ordem Pública. “Tem muita coisa que serviço público precisa melhorar, mas tem muita coisa que cabe a cada um de nós fazer a sua parte”, afirmou.

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