Carla Bruni nega denúncias contra sua fundação
Primeira-dama foi acusada de receber 3,5 milhões de euros irregularmente
A primeira-dama da França, Carla Bruni, negou neste sábado que sua fundação tenha recebido verbas públicas. Uma revista acusou Bruni de receber irregularmente 3,5 milhões de euros (8.3 milhões de reais) do Fundo Global para a Luta Contra a Aids, Tuberculose e Malária.
“A insinuação de que verbas teriam vindo de parceiros públicos não tem fundamento”, diz um comunicado divulgado no site da ONG. Em sua nota, a cantora e esposa do presidente francês Nicolas Sarkozy refuta acusações feitas em um artigo de Frédéric Martel, publicada pela revista francesa Marianne. Bruni garante também que sua fundação nunca recebeu ajuda do Ministério de Cultura da França através do Centro Nacional do Livro. Ela diz ainda que a organização ocupa escritórios pelos quais paga aluguel.
No entanto, o comunicado não faz qualquer referência ao Fundo Mundial de Luta contra a Aids, a Tuberculose e a Malária, que constitui o centro da linha de argumento do artigo. De acordo com Martel, o fundo do qual Carla é embaixadora transferiu o dinheiro sem licitação a pedido da primeira-dama da França e para várias empresas de um de seus amigos.
A revista refere-se ao músico e empresário Julien Civange, conselheiro e testemunha de casamento de Carla Bruni com o presidente francês, Nicolas Sarkozy. A cantora alega que sua fundação conseguiu em dois anos e meio cerca de 8 milhões de euros (18,9 milhões de reais) de doadores e parceiros, suficientes, segundo ela, para realizar suas ações.
Carla Bruni-Sarkozy se tornou embaixadora mundial contra a Aids em 2008. Seu irmão tinha morrido vítima da doença.
(Com Agência EFE)