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Cara Delevingne se recusa a virar robô em entrevistas, defende John Green

Autor de 'Cidades de Papel' comentou a participação da atriz em um programa de TV americano e falou sobre o cansativo processo de divulgação de um filme

Por Da Redação
30 jul 2015, 19h57

O escritor John Green partiu em defesa de Cara Delevingne, que nesta semana participou de uma entrevista para lá de constrangedora no programa matinal Good Day Sacramento, da rede americana CBS – a atriz respondeu as perguntas dos apresentadores com seu habitual sarcasmo e acabou sendo criticada pelos jornalistas, que sugeriram que ela estava cansada e que deveria ir “tirar um cochilo”. O autor de Cidades de Papel, livro que inspirou o filme estrelado por Cara, escreveu uma longa defesa da atriz em blog.

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Green começou citando que os apresentadores erraram o nome da atriz, chamando-a de Carla, e depois perguntaram se ela já havia lido o livro adaptado aos cinemas. “Passei mais de um mês com ela em turnê na Europa e nos Estados Unidos e eu vi como sempre perguntavam isso para ela. Cara leu o livro (várias vezes), mas a pergunta é irritante – ainda mais porque a estrela masculina do filme, Nat Wolff, quase sempre foi questionada quando ele havia lido o livro, enquanto Cara foi questionada se ela havia lido”, escreveu o autor.

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O escritor explica então que, em dois meses, ele participou de cerca de 300 entrevistas em vídeo e que após ser bombardeado com as mesmas perguntas, começou a desenvolver uma rotina de respostas – verdadeiras, mas que pareceram menos honestas depois de tanto usá-las. “Por exemplo, me perguntaram em quase todas as entrevistas o quão envolvido eu estava com o filme e eu sempre dizia a verdade, que eu não fiz quase nada e que eu ficava sentado o dia inteiro comendo salgadinhos e dizendo aos outros que eles estavam fazendo um ótimo trabalho. E Nat sempre me interrompia para dizer: ‘John está sendo modesto. O entendimento que ele tem da história e dos personagens foi vital para a gente’.”

“Mas porque estávamos recitando discursos mais do que respondendo questões, a resposta começou a soar desonesta para mim. Em determinado momento entre as entrevistas, eu disse a Nat: ‘Eu não consigo lembrar nem se eu gosto mesmo de salgadinhos’. E ele me disse: ‘Tudo bem, cara. Eu não consigo lembrar se o seu entendimento da história foi realmente vital para nós'”, escreveu Green, usando de seu bom humor.

“Essa é provavelmente uma questão de primeiro mundo, mas o processo de transformar as pessoas em commodities para que elas vendam entradas para o cinema é desumano. As pessoas da TV querem uma parte de você e, em troca disso, elas vão colocar o nome do seu filme na TV. Mas nesse processo, você acaba se perdendo. (…) No fim, eu acabei ficando preso ao script dessas entrevistas”, diz ele. “Cara, por outro lado, se recusa a ficar presa ao script. Ela se recusa a entrar em questões preguiçosas e se recusa a se transformar em um robô para enfrentar longos dias de entrevista. Eu não acho que esse comportamento seja arrogante ou orgulhoso. Acho admirável. Cara Delevingne não existe para alimentar a sua narrativa ou suas notícias – e é precisamente por isso que ela é tão interessante.”

Nesta quinta-feira, Cara voltou a se pronunciar sobre o assunto em seu perfil no Twitter. “Eu tenho tanta sorte e quem acha que eu não reconheço isso ou sou ingrata claramente não me conhece”, escreveu ela na rede social. “Eu trabalho muito e amo o que faço, não acho que devo pedir desculpas por ser humana.” Ela também compartilhou o artigo de John Green no Twitter e agradeceu ao escritor por defendê-la. “Muito obrigada, John! Acabei de ler o artigo e ele me fez querer chorar. Você é tão especial! Sou tão feliz por te conhecer.”

Cara Delevingne para a marca H&M, em 2013
Cara Delevingne para a marca H&M, em 2013 (VEJA)

https://www.youtube.com/embed/syCToDS4ssg
Rainha das caretas – parte 2

Mais engraçado que uma careta na passarela é esse compilado de imagens de Cara nos bastidores da sessão de fotos para a joalheria John Hardy. No vídeo, ela vai do besteirol ao sexy em segundos. Seria um talento?

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Cara Delevingne beija um sapo em foto no Instagram
Cara Delevingne beija um sapo em foto no Instagram (VEJA)

Cara Delevingne comemora 10 milhões de seguidores no Instagram
Cara Delevingne comemora 10 milhões de seguidores no Instagram (VEJA)

Cara Delevingne e Arnold Schwarzenegger
Cara Delevingne e Arnold Schwarzenegger (VEJA)

John Green, Nat Wolff e Cara Delevingne em pré-estreia de 'Cidades de Papel'
John Green, Nat Wolff e Cara Delevingne em pré-estreia de ‘Cidades de Papel’ (VEJA)

https://www.youtube.com/embed/JcfcilsD1Uk
Reese Witherspoon

Após o Baile de Gala do Met, em 2014, Cara publicou dois vídeos em seu Instagram que logo viralizaram, para rapidamente serem tirados do ar. Nas cenas, a modelo filma Reese Witherspoon, Zooey Deschanel e Kate Upton tentando pronunciar seu sobrenome (ao que tudo indica, um alto nível de álcool dificultava ainda mais a tarefa). Reese é de longe a pior ao dizer algo parecido com “Deliveine”. Por fim, a atriz ensina as novatas: “Sabe de que vale o nome de uma garota? Que um homem consiga suspirá-lo em seu travesseiro”. 

(Da redação)

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