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Caixão com corpo de Bolaños chega à Cidade do México

Missa será realizada para familiares e convidados neste sábado na sede da emissora Televisa, que transmitiu os programas do comediante

Por Da Redação
29 nov 2014, 21h27

O cortejo fúnebre do comediante Roberto Gómez Bolaños, famoso por ter criado e interpretado as personagens Chaves e Chapolin, chegou neste sábado às instalações da emissora Televisa, na Cidade do México. O caixão com o corpo de Bolaños saiu de Cancún, onde vivia o comediante, e chegou ao aeroporto de Toluca, a cerca de 70 quilômetros da Cidade do México.

Na sede da Televisa, a emissora mexicana que transmitiu os programas de Bolaños, será realizada uma missa com a presença de familiares e personalidades do meio artístico do país.

Momentos antes de abordar um dos veículos que levaram toda a família rumo ao aeroporto de Cancún, a atriz Florinda Meza, viúva de Bolaños e intérprete da personagem Dona Florinda no seriado, agradeceu ao carinho recebido: “Obrigado por todo o apoio que deram a meu Roberto”. A família publicou no Twitter uma mensagem de agradecimento “por tanto amor” dos admiradores do comediante. “Os esperamos amanhã no Estádio Azteca a partir das 12h para se despedir”, diz a mensagem.

O velório de Bolaños será realizado no domingo, às 14h (horário de Brasília), no Estádio Azteca, onde a seleção brasileira conquistou o tricampeonato mundial na Copa de 1970. O local tem capacidade para mais de 100 000 pessoas.

Popularidade – O ator estava aposentado havia dez anos, mas isso não impediu que se adaptasse aos meios de comunicação mais modernos e se tornasse um fã das redes sociais, tornando-se o mexicano com mais seguidores no Twitter – mais de 6,6 milhões. Após sua morte, a televisão mexicana emitiu mensagens de luto com um “Obrigado para sempre, Chespirito (seu apelido no México)”, como despedida a um artista que engrandeceu sua história com os personagens da vila do Chaves e as aventuras do heroico Chapolin Colorado.

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O menino pobre do barril, que usava boné com tapa orelhas, foi lembrado por muitas personalidades mexicanas, desde o presidente do país, Enrique Peña Nieto, até seus companheiros de viagem na vila, Édgar Vivar (Senhor Barriga), María Antonieta de las Nieves (Chiquinha) e Rubén Aguirre (Professor Girafales). “Roberto, não se vá, você permanece em meu coração e nos corações de todos aqueles a quem você levou alegria. Adeus Chavinho, até sempre”, disse Vivar.

​”Chespirito” – Bolaños nasceu em 21 de fevereiro de 1929 na Cidade do México. Era filho de Elsa Bolaños-Cacho, secretária, e Francisco Gómez, pintor, desenhista e cartunista em jornais. Ele estudou engenharia, mas nunca seguiu a carreira.

Começou a trabalhar em uma agência de publicidade aos 22 anos e, algum tempo depois, tornou-se roteirista, escrevendo para programas de rádio e televisão, além de filmes para o cinema.

O apelido “Chespirito”, um diminutivo adaptado para o espanhol do sobrenome do dramaturgo inglês William Shakespeare, foi dado pelo diretor de cinema Agustín Delgado por sua inesgotável imaginação e sua baixa estatura, de pouco mais de 1,60 metros.

Em 1968, conseguiu seu primeiro espaço próprio na TV, de meia hora aos sábados à tarde, onde nasceram suas primeiras séries: Los Supergenios de la Mesa Cuadrada e El Ciudadano Gómez.

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Para o ano de 1970, seu espaço se duplicou com a série Chespirito, de esquetes de humor. Foi ali que nasceram personagens como Chapolin Colorado e Chaves.

Tanto o personagem do super-herói como o do menino peralta tiveram tanto sucesso que passaram a protagonizar suas próprias séries. Em 1973, os dois programas já eram exibidos em quase toda a América Latina.

Entre os personagens que criou se destacam o Seu Madruga, a Bruxa do 71, a Chiquinha, Quico, Jaiminho “o Carteiro”, o Professor Girafales, o Botijão, assim como a Dona Florinda e Chimoltrúfia, ambas interpretadas por sua esposa, Florinda Meza.

(Com EFE)

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