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Blockbusters são o futuro da cultura popular, segundo livro

'Why Big Hits – and Big Risks – are the Future of the Entertainment Business', da professora Anita Elberse, de Harvard, aponta que grandes produções ganham mais importância em tempos de distribuição pulverizada e Netflix

Por Da Redação
7 jan 2014, 10h24

Os chamados blockbusters, filmes com investimentos milionários em produção, marketing e distribuição e retorno praticamente garantido em bilheteria, se tornaram objeto de estudo da professora Anita Elberse, da universidade americana de Harvard. No livro Why Big Hits – and Big Risks – are the Future of the Entertainment Business (algo como ‘Por que Grandes Hits — e Grandes Riscos — são o Futuro do Negócio do Entretenimento’, em tradução direta), recém-lançado em língua inglesa, Anita aponta a importância que os blockbusters adquirem para o modelo de negócios dos estúdios em tempos de revolução na distribuição de conteúdo, encabeçada por serviços de streaming como o Netflix e suas produções originais de grande custo, como House of Cards e Orange Is the New Black.

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Anita se baseia em uma análise estatística para tirar suas conclusões. Segundo esse levantamento, os riscos embutidos no lançamento de blockbusters – vide o fracasso de como John Carter: Entre Dois Mundos (2012) da Disney, que teve um custo de produção de 250 milhões de dólares para um faturamento de pouco mais de 280 milhões ao redor do mundo – não inviabilizam a tática de se investir em grandes produções. Um blockbuster, quando bem sucedido, pode dar à companhia mais que os lucros planejados. A tendência, de acordo com o livro, que ganhou resenha elogiosa do jornal britânico The Guardian, também vale para o mercado editorial, cada vez mais dominado por best-sellers.

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Apesar de entender que gosto não se discute (“de gustibus non est disputandum“, como diz o ditado latino), os estúdios tomam medidas para dirimir riscos, como escalar um elenco de peso para os filmes, com atores vencedores de prêmios e de grande prestígio junto ao público. A tática se assemelha à dos grandes times de futebol, diz a autora, ao avaliar que equipes vencedoras – e boas de marketing – como o Real Madrid do início da década de 2000, formado por Zidane, Ronaldo, Beckham e companhia, podem não apenas trazer troféus importantes como novos torcedores e grandes lucros, na forma de venda de ingressos e produtos como camisetas e bonés.

A resenha do Guardian nota que o livro de Anita Elberse, embora direcionado aos executivos de grandes empresas de entretenimento, pode servir também a estrelas do esporte e da música, como Jennifer Lopez, Lady Gaga e o jogador de basquete LeBron James, hábeis em dar vazão a suas veias empresariais para vender uma determinada imagem e lucrar cada vez mais com ela. Lady Gaga, por exemplo, daria uma ótima gerente de marketing.

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