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Aulas presenciais impulsionaram as vendas de livros em janeiro

Setor livreiro registou um aumento de 20% no volume comercializado em relação a 2021, mas inflação crescente preocupa

Por Amanda Capuano Atualizado em 23 fev 2022, 09h53 - Publicado em 23 fev 2022, 09h52

O mercado editorial brasileiro teve um resultado positivo no primeiro mês do ano, com um aumento de 20% na arrecadação em relação a janeiro de 2021. Segundo dados levantados pela Nielsen Bookscan para o Painel do Varejo de Livros no Brasil, divulgado nessa quarta-feira, 23, pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), o setor somou 258,78 milhões de reais no período. Já o volume comercializado subiu 22,4 %, de 4,5 milhões em janeiro de 2021 para 5,53 milhões de cópias vendidas no mesmo período desse ano.

O resultado é fruto, principalmente, do aumento da busca por livros didáticos e juvenis, que representam 35,3% do total, 3,5% a mais do que no ano passado. “A expectativa com a regularização das aulas é que os didáticos tenham um crescimento importante esse ano, coisa que não aconteceu durante a pandemia, quando eles tiveram uma queda grande com a suspensão das aulas presenciais”, explica Dante Cid, presidente do SNEL.

Outro ponto que pesa a favor do setor é o crescimento do hábito de leitura, impulsionado pelos meses de confinamento no início da pandemia. Em 2019, antes do coronavírus forçar a população a ficar em casa, foram vendidos 41,5 milhões de livros no país. Já em 2021, o volume total foi de 55 milhões, 33% a mais do que no último período pré-pandêmico. “A gente espera que a retomada do hábito de leitura se preserve, mesmo com o retorno das rotinas normais”, explica Cid.

Embora o prognóstico seja otimista, a inflação pode desempenhar um papel significativo ao longo do ano. Comparado ao mesmo período de 2021, o preço médio do livro foi de 47,71 reais para 46,78 reais, uma queda de 1,9%. Mesmo assim, o aumento do preço é uma preocupação. “Não sabemos ainda a dimensão disso, mas há vários indicadores pressionando o setor, especialmente o aumento no custo do papel, que tem sido bastante alto”, explica.

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