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Após Carnaval, Tim Burton se diz apaixonado pelo Brasil: ‘Tudo aqui é incrível’

Cineasta está no país para a divulgação da mostra em sua homenagem no MIS, em São Paulo

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 10 fev 2016, 16h35

A presença de um animado Tim Burton na Sapucaí foi uma das boas surpresas do Carnaval 2016. Apesar da fama de introspectivo e do estilo gótico, o cineasta de filmes como Edward Mãos de Tesoura (1990) e A Noiva Cadáver (2005) foi fotografado no fim de semana ao lado de fãs na praia e sorrindo no camarote do desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro. A mesma simpatia foi esbanjada nesta quarta-feira em coletiva de imprensa no Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo, onde Burton é tema de uma exposição.

“Eu nunca estive no Brasil, e o Carnaval foi incrível. Tudo aqui é incrível. Eu me sinto inspirado”, diz Burton, exibindo um leve bronzeado. “Estou admirado com a cultura brasileira. Eu sou de Burbank, na Califórnia, uma cidade de pessoas fechadas. Aqui, vocês têm a chance de se abrirem e serem criativos.”

Ao longo da conversa, Burton aproveitou outras oportunidades para elogiar o país. “Eu sou uma pessoa estranha, exagerada, por isso estou me sentindo em casa aqui (risos)”, disse, para em seguida afirmar que deseja conhecer o cineasta José Mojica Marins, intérprete do personagem Zé do Caixão. “Eu cresci vendo filmes trash. E vi muita coisa dele.”

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Mostra – A exposição O Mundo de Tim Burton, que começou no MoMA, em Nova York, e já viajou diversos países, abriu na semana passada no MIS e fica até o dia 15 de maio. Boa parte do material selecionado pela curadoria mostra projetos inacabados de Burton e incursões paralelas ao cinema, na fotografia, literatura e ilustração.

“Não fiz nada disso para ser exibido. Não me considero um grande artista. O que eu quero é que essa mostra inspire pessoas, crianças. Mesmo que você seja rejeitado, o que importa é o processo criativo e sua forma de expressão”, diz, antes de fazer um comentário macabro. “Quando entro nessa mostra é como se eu fosse um fantasma. Sinto que morri e estou olhando pra minha vida. É estranho (risos).”

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