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Anistia Internacional repudia menção em ‘A Regra do Jogo’

No capítulo desta segunda-feira, organização foi usada como fachada pelo personagem Romero Rômulo (Alexandre Nero), que queria entrar em um presídio sem ser revistado para entregar bomba a traficante detido

Por Da Redação
22 set 2015, 13h05

Uma novela é de mentirinha, certo? Sem dúvida, mas ainda assim há quem queira deixar clara a fronteira que separa a ficção da realidade. Foi o que fez nesta terça-feira a Anistia Internacional, citada no capítulo desta segunda-feira de A Regra do Jogo, em uma cena que nada diz contra a organização. O anti-herói da trama, Romero Rômulo (Alexandre Nero), queria entrar em um presídio sem ser revistado para entregar uma bomba a traficante detido, e usou o nome da ONG como forma de não levantar suspeitas. Acontece que Romero é um duas caras: em segredo, ele é um bandido ligado à perigosa Facção, organização criminosa criada por João Emanuel Carneiro em seu universo ficcional, e, em público, é o empenhado presidente de uma ONG que ajuda detentos a se recolcar na sociedade. Mesmo assim, a Anistia Internacional fez uma nota de repúdio à sua mera menção no folhetim.

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“A Anistia Internacional manifesta total repúdio ao uso do nome da organização de maneira indevida no capitulo da novela A Regra do Jogo exibido nesta segunda feira (21)”, diz o início da nota publicada pela ONG no Facebook, nesta terça. “Ao entrar em um presidio de segurança máxima, o protagonista da novela, Romero Rômulo, interpretado por Alexandre Nero, se apresenta como advogado de direitos humanos que estaria a serviço da Anistia Internacional. A representação equivocada do trabalho de defensores de direitos humanos na novela tem sido explorado de forma irresponsável e contribuído para criminalizar o mesmo.”

Depois de alguns parágrafos relatando seu trabalho, a Anistia retoma a questão da novela no fim do texto, admitindo que a novela é uma obra de ficção. “Embora se trate de uma obra de ficção, a novela A Regra do Jogo, ao usar o nome da Anistia Internacional — uma organização referência e atuante no país –, presta um desserviço à consolidação de uma cultura de direitos humanos na sociedade brasileira.”

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