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Alarmes antiaéreos paralisam Israel em lembrança aos mortos em guerras

Por Da Redação
25 abr 2012, 10h08

(Corrige título)

Jerusalém, 25 abr (EFE).- O som de alarmes antiaéreos paralisou Israel nesta quarta-feira por dois minutos, em lembrança aos 22.993 militares, policiais e agentes mortos em serviço, assim como civis vítimas do terrorismo, horas antes da celebração do 64º aniversário da criação do país.

Como em todo ano, às 11h locais (5h de Brasília) as pessoas pararam nas ruas e alguns abaixaram a cabeça em sinal de respeito, enquanto os motoristas desligaram os motores de seus veículos. O mesmo ocorreu na noite da última terça-feira, às 20h locais (14h de Brasília), quando um alarme de um minuto abriu o aniversário do país, chamada em hebraico de ‘Yom Hazicaron’ (‘Dia da Memória’).

Durante esta quarta, é esperada a visita de um milhão de pessoas (um oitavo da população do país) a algum dos 43 cemitérios militares para honrar os mortos. Nos últimos doze meses, 126 nomes foram adicionados à lista de soldados falecidos em serviço, a maioria por eventos fora do conflito da região, informou o Exército em comunicado, isso porque Israel não faz distinção entre mortos em ações bélicas ou por doenças e acidentes.

O ‘Yom Hazicaron’ é uma das duas datas mais solene do calendário israelense, junto com o Dia do Holocausto, lembrado na semana passada. A cerimônia inaugural ocorreu na última terça junto ao Muro das Lamentações em Jerusalém com a participação do chefe do Estado, Shimon Peres e o chefe do Estado-Maior, Benny Gantz, além de centenas de familiares de soldados falecidos, sobretudo nas seis guerras que Israel disputou com seus vizinhos árabes desde 1948.

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Mas, o evento principal da data só acontece nesta manhã, no cemitério militar do Monte Herzl de Jerusalém, com algumas das principais autoridades civis e militares, entre elas o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu. Também foram convocados vários atos para homenagear os soldados israelenses de minorias beduína e drusa, e os mais de quatro mil civis mortos em atentados e em guerras.

O Dia da Memória sempre precede o Dia da Independência (‘Yom Haatzmaut’, em hebraico), lembrado em Israel de acordo ao calendário hebreu. Pelo gregoriano, o país declarou sua independência em 14 de maio de 1948.

As comemorações da data começarão nesta tarde com o levantamento da bandeira israelense no Monte Herzl, em Jerusalém, e a iluminação de doze fogos em representação das tribos bíblicas de Israel. Há dias, os veículos e edifícios públicos do país se enfeitaram de bandeiras israelenses por causa da festividade, ignoradas por duas minorias étnicas no país: os palestinos (20% da população) e, por motivos religiosos, os judeus ultra-ortodoxos (cerca de 10% dos habitantes).

Por causa dos eventos, o Exército israelense impôs um ‘fechamento geral’ do acesso para os palestinos da Cisjordânia, que começou nesta madrugada e seguirá até o último minuto da quinta-feira. Só poderão acessar Israel, palestinos que necessitem atendimento médico, ajuda humanitária ou casos ‘excepcionais’, mediante autorização prévia das autoridades militares nos territórios palestinos ocupados, destacou um comunicado do Exército. EFE

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