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Adam McKay: “Bolsonaro diria para as pessoas não olharem para cima”

Em uma postagem nas redes sociais, diretor de "Não Olhe Para Cima" regiu à citação de filme por ministro da Casa Civil em artigo elogioso ao presidente

Por Amanda Capuano Atualizado em 17 jan 2022, 13h26 - Publicado em 17 jan 2022, 12h29

O diretor do recente sucesso da Netflix Não Olhe Para Cima, Adam McKay, usou o Twitter na noite do domingo, 16, para criticar o presidente Jair Bolsonaro. Em uma publicação na rede, McKay escreveu que Bolsonaro “diria para as pessoas não olharem para cima” – uma referência aos políticos negacionistas do clima mostrados no longa, que se recusam a aceitar a chegada de um cometa à Terra apesar dos avisos dos cientistas, e convencem parte da população de que não se deve olhar para o céu.

O tuíte de McKay é uma resposta a um artigo do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, que cita o filme em um artigo veiculado no domingo, 16, no jornal O Globo. Na publicação, Nogueira defende o governo Bolsonaro e cita Não Olhe Para Cima para tecer uma crítica ao PT, comparando o cometa fictício que destrói a terra na trama ao partido. “Nada melhor do que encerrar este artigo inspirado no título do filme que será o que o eleitor brasileiro fará cada vez mais quando chegar a hora: olhe para cima. Ao fazer isso e pensar no dia seguinte da eleição, não optará pelo cometa do PT,” escreve.

Ao deparar com a publicação que usava o filme em um artigo em defesa de Bolsonaro, McKay usou seu perfil na rede social para esclarecer seu posicionamento. “Apenas para deixar claro: Bolsonaro definitivamente diria para as pessoas não olharem para cima. Não há dúvidas”, escreveu na rede, colocando o presidente brasileiro no balaio daqueles que preferem menosprezar uma tragédia anunciada ao invés de dar-lhe a devida importância.

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Feito inicialmente como uma alegoria do aquecimento global, e com referências nada sutis a políticos americanos, como Donald Trump, o filme satírico repercutiu no Brasil por se encaixar até demais no cenário político atual do país. Assim que chegou à plataforma, a internet foi inundada de postagens comparando os personagens do longa a integrantes do governo Bolsonaro e à sua condução errática da pandemia – e especialmente, claro, à presidente negacionista interpretada por Meryl Streep, que coloca o filho incompetente em um cargo de confiança e ignora constantemente os avisos dos cientistas.

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