Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

A retomada do forró pé de serra

O gênero, que vinha sendo castigado por bandas plastificadas, passa por um momento de alegre vitalidade, com a ascensão de novos talentos e o retorno de figuras históricas

Por Sérgio Martins e Luiz Maximiano (fotos)
27 jun 2014, 01h00

Parece coisa de estrela do rádio dos anos 1950. Durante a entrega do Troféu Gonzagão, uma espécie de Grammy da música nordestina que acontece todo ano na cidade paraibana de Campina Grande, o cantor (ou melhor, cantador) cearense Santanna é disputado, a tapas e empurrões, pelo público. “Santanna, eu sou tua fã!”, grita uma mulher. “Santanna, por favor, tira foto comigo”, implora outra. Em uma sala reservada, onde posou para uma das fotos que ilustram esta reportagem, Santanna ainda declamou poemas do também cearense Xico Bizerra para o público que furou o minibloqueio. O cantador nem de longe era a maior estrela da festa, na qual se apresentaram as cantoras Alcione e Elba Ramalho. Muito menos é adepto do forró eletrônico, chamado jocosamente pela velha guarda de “forró de plástico”. Santanna, com seu chapéu de cangaceiro e sandália de couro, é venerado por ser um forrozeiro “pé de serra” – termo usado para designar cantadores de estilo tradicional. Tradição que não se confunde com estagnação: sanfoneiros como Waldonys, Cezzinha e Mestrinho e cantores como Lucy Alves, Silvério Pessoa, Maciel Melo e Josildo Sá têm mostrado o caminho das pedras para modernizar o forró, sem ranço passadista, mas também sem sucumbir à lambada erótica dos tais forrozeiros eletrônicos. A atitude desses artistas dá seguimento ao trabalho de veteranos que estão retomando a carreira (caso do sanfoneiro Oswaldinho do Acordeon, da compositora Anastácia e do cantor Oséas Lopes) ou simplesmente foram colhidos pela boa novidade da revitalização forrozeira enquanto dão prosseguimento a seus trabalhos – e aqui temos os incansáveis cantores Biliu de Campina e Genival Lacerda. A sanfona, esse instrumento que tem uma ligação umbilical com o forró e com o baião, ainda ronca – e alto.

Para ler a continuação dessa reportagem compre a edição desta semana de VEJA no IBA, no tablet, no iPhone ou nas bancas.

Outros destaques de VEJA desta semana


Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.