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‘A Mulher Invisível’ reaparece na TV com novos personagens

Série que estreia dia 31 terá cinco episódios e mostrará Selton Mello, Luana Piovani e Débora Falabella interagindo com figuras criadas pela imaginação

Por Leo PInheiro, do Rio de Janeiro
24 Maio 2011, 18h11

“Vai chegar um momento em que vai ter uma outra mulher invisível. Será a ninfeta invisível, uma criação de Pedro que por se sentir velho vai querer se relacionar com mulheres mais jovens. Mas a maior surpresa será a identidade desta ninfeta”, diz a diretora Carolina Jabor

Uma mulher que não existe e um punhado de personagens imaginários são a aposta da Rede Globo para as noites de terça-feira, a partir do próximo dia 31. A figura invisível, nesse caso, é ninguém menos que Luana Piovani. E o elenco ‘real’ é encabeçado também por Selton Mello e Débora Falabella, que se juntou ao grupo para a versão de TV de A Mulher Invisível. Repetir no formado de série a experiência bem-sucedida no cinema, no longa de mesmo nome, será uma missão e tanto. A Mulher Invisível, inicialmente com cinco episódios, substituirá o bem recebido Divã, protagonizado por Lilia Cabral e com audiência na casa de 20 pontos, com 40% de participação no horário.

O conflito que deflagra a história na TV é basicamente o mesmo da trama central. Pedro (Selton Mello) vê a mulher invisível Amanda (Luana). Clarisse (Débora), sua mulher, diz que ninguém vê a tal figura. Já Amanda diz que todo mundo a vê. Ao contrário da versão cinematográfica, a Clarisse da tevê não será uma típica mocinha de comédias românticas. Ela é uma mulher tão cativante e sedutora quanto a amante imaginária de Pedro. Para completar, ela será a chefe do marido em uma agência de publicidade. No primeiro episódio, ela descobre a “relação” de Pedro e Amanda e dá um ultimato para o publicitário terminar o seu romance imaginário. E começam, então, a surgir outras figuras ‘da cabeça’ dos personagems. Já no segundo capítulo, a executiva pede ao marido para trazer Amanda de volta. Ela passa a compartilhar das fantasias e, em um segundo momento, chega a se unir com Amanda contra Pedro. Na terceira história ela vê Pedro se “casar” com a mulher imaginária e passa de esposa à amante. E no penúltimo episódio um quarto elemento entra na trama: “o homem invisível”.

Criação de Clarisse, o novo personagem será tão invisível que não aparecerá nem para o público, revela a outra diretora da série, Carolina Jabor. “Vai chegar um momento em que vai ter uma outra mulher invisível. Será a ninfeta invisível, uma criação de Pedro que por se sentir velho vai querer se relacionar com mulheres mais jovens. Mas a maior surpresa será a identidade desta ninfeta”, despista Carolina.

O quinto e último episódio será dirigido por Selton Mello, que traz a experiência de quem já viveu o mesmo personagem no cinema. “Foi muito bacana o convite para dirigir o último episódio, fiquei contente demais, não só por reencontrar o Pedro novamente, como também em assumir essa outra função”, exalta Mello.

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Selton que não atua em novelas desde 1999, quando co-protagonizou Força de Um Desejo, e tem se dedicado inteiramente ao cinema, diz que nos últimos anos está na fase diretor. “Durante muito tempo eu deixei de fazer tevê integralmente para me dedicar ao cinema. Fiz isso durante 11 anos, foi muito bom para mim, e agora estou entrando em outra fase, a de diretor. Eu fui mordido pela direção e hoje eu entendo totalmente pessoas como o Dennis Carvalho e a Carla Camurati, que deixaram de atuar para basicamente só dirigir”, resumiu o ator, que além do longa-metragem O Palhaço (com estréia prevista para o segundo semestre) dirige clipes musicais, como do cantor Nasi.

Comédia romântica com toque de cinema fantástico – Diretor-geral de A Mulher Invisível na versão TV, Cláudio Torres explica que a linha do seriado será a de “comédia romântica com toque de cinema fantástico”. “Teremos muitas novidades na frente e atrás das câmeras. Seguindo a linha adotada recentemente em outras produções da Rede Globo, a atração terá um tratamento especial em sua fotografia”, adianta ele. “Eu procuro retratar o Rio cosmopolita, onde eu nasci, moro e trabalho, não a cidade dos cartões postais. A gente também está usando um equipamento especial, a câmera ‘red’, que é uma câmera digital, mas que tem uma qualidade superior de captação. Ela está sendo usada no cinema. O Chico Xavier, por exemplo, foi filmado com este equipamento. Os fotógrafos que trabalham com a gente também vêm dessa linguagem, são profissionais de cinema”, explicou Cláudio.

O diretor de núcleo Guel Arraes ratifica a procura por um trabalho inovador e desdenha da busca desenfreada pela audiência. Ele afirma que esta é uma preocupação muito maior da imprensa do que da própria direção da Globo. Guel, no entanto, admite que mesmo trazendo um produto novo para a tevê – o seriado é a primeira coprodução da Globo com a Conspiração Filmes – tem que maneirar na dose de experimentação para não ter o mesmo destino de ‘Aline”, ‘Batendo Ponto’ e outras séries canceladas pela direção executiva da emissora.

“O panorama da tevê mudou da época que eu comecei para cá. Naquela época, por exemplo, eu não sabia nem a audiência dos meus programas. Nos anos 80 a Globo era tão soberana que não se tinha tanta preocupação e se permitia experimentar, nós tínhamos uma margem maior de experiência, porque contávamos com uma audiência fixa, e aí a experiência era mais bem vinda”, explicou Guel em tom nostálgico.

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