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A Febre do Rato quer provocar polêmica

Por Da Redação
22 jun 2012, 11h32

Por AE

São Paulo (AE) – Cláudio Assis estava anteontem à noite em Florianópolis, promovendo o lançamento de Febre do Rato. Foi lá que ouviu de um admirador local – “Tu diz que não é gay (na verdade, a palavra era mais forte), mas tem sempre um em teus filmes.” Sim, e heteros, e homens e mulheres, e brancos, e negros, e mamelucos. Cláudio Assis faz cinema pela tolerância, contra o preconceito. A Febre é sobre poeta que cria uma comunidade de iguais, onde rola sexo, drogas e álcool. O filme faz a apologia da vida livre e desregrada. Evoca Dioniso, o cinema marginal dos anos 1970 e o teatro bacante de Zé Celso Martinez Corrêa.

É um filme na contracorrente do cinema brasileiro atual. Seus palavrões não têm nada a ver com E Aí, Comeu?, que também estreia hoje e é uma grande aposta de mercado, com cerca de 550 cópias. O lançamento de Febre do Rato é muito menor, mas tamanho, no caso, não é documento.

Você pode preferir o filme de Cláudio Assis – crítico de respeito prefere -, mas isso não significa que tenha de desprezar o olhar de Felipe Joffily sobre a infantilidade de Bruno Mazzeo e seus amigos de boteco.

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Febre do Rato é o melhor dos três longas de Cláudio Assis. Como diretor, como �autor�, ele só foi crescendo – Amarelo Manga, Baixio das Bestas, Febre do Rato. Por não ter meias medidas, Claudião, como é chamado, carrega várias etiquetas – transgressor, machista.

Transgressor, ele é, machista, não se crê. E já houve quem o chamasse de moralista às avessas. “É o c…”, ele dispara. “A sociedade está muito careta”, avalia. Como não se enquadra nos modelos palatáveis de comportamento nem de cinema de mercado, desconcerta – no mínimo.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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