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’50 Tons Mais Escuros’: mais sexo, mais romance e menos história

Segundo filme da série não se aprofunda na trama do casal — mas faz jus ao gênero erótico

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 8 fev 2017, 16h36

No longínquo ano de 2015, Cinquenta Tons de Cinza chegou aos cinemas como um furacão. O bom resultado em bilheteria se misturou com as controvérsias dos bastidores, entre elas um conflito entre a diretora do filme, Sam Taylor-Johnson, e a autora, E.L. James, apontada como uma criadora controladora. Pois E.L. assumiu o domínio total no segundo longa. Colocou o marido, Niall Leonard, para assinar o roteiro e tomou as rédeas da história escrita por ela como uma fanfiction do não-saudoso Crepúsculo.

O drama dos bastidores se refletiu no segundo longa, que chega aos cinemas nesta quinta-feira. Na balança, a sequência não é melhor que seu antecessor, mas resolve a reclamação da autora e dos fãs mais sedentos da saga: saem a construção da história e os diálogos de tons irônicos, entram falas românticas piegas nos poucos momentos em que o casal não está transando. Até o sadomasoquismo é afetado e se relega ao segundo plano.

Anastasia (Dakota Johnson) começa o filme solitária, visualizando Christian Grey (Jamie Dornan) na multidão. Quando os dois finalmente se encontram e o bilionário pede a ela que volte, Ana impõe seu contrato: sem regras. A jovem não quer mais ser submissa ao namorado sado. Para provar, na primeira cena sensual é ela quem mantém o parceiro de joelhos.

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A partir daí, o roteiro apresenta vários novos personagens, mas sem desenvolver nenhum deles. O chefe novo e abusivo de Anastasia (vivido por Eric Johnson) é caricato e não dura o suficiente. A ex-submissa de Grey (Bella Heathcote) faz algumas poucas boas cenas, mas também não tem espaço para ter sua trama resolvida. Por fim, Elena (Kim Basinger), que iniciou Grey na vida carnal, tem uma participação risível. Um desperdício da presença de Kim em cena.

O que seria, por assim dizer, a alma da produção, o sadomasoquismo é representado pelo uso de acessórios nada ousados e uma massagem erótica bem distante do chicotinho visto no primeiro longa. A dor agora não é mais física, é emocional. Quem apanha é o coração de Grey e de Ana. Assim como o cérebro do espectador.

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