Filha do Combu

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Ilustre moradora da Ilha do Combu, Izete dos Santos Costa, a dona Nena, criou uma espécie de centro de cultura do chocolate no quintal de sua casa — onde fica também uma samaúma, árvore de mais de 200 anos visitada ano passado pelos presidentes Lula e Emmanuel Macron, da França. Nascida e criada na região, ela começou vendendo barrinhas feitas no pilão a partir de uma receita do sogro. Embrulhadas numa folha verde, elas atraíam a curiosidade dos fregueses da feira de pequenos produtores em Belém. Iniciava-se ali uma história de sucesso que contou com um empurrãozinho do chef Thiago Castanho, sócio do Puba, campeão nesta edição como melhor cozinha de bar. “Ele chegou aqui, se encantou com o trabalho, me deu toques importantes e divulgou pra um monte de gente”, recorda a empreendedora, que foi atrás de especialização e hoje comanda uma fabriqueta que produz 100 quilos de chocolates finos com cacau forasteiro por semana. No Combu, ela ainda conduz visitantes em um tour pela floresta para conhecer todo o processo, da colheita do fruto à barra, com uma degustação ao final — experiência oferecida diariamente por R$ 80,00. Há ainda uma lojinha, um pequeno museu contando a história da proprietária e um café. Os tabletes (R$ 26,00, 40 gramas) têm intensidades que vão de 55% a 100% e variações como a de cumaru. Prove também o brigadeiro coberto por nibs (R$ 12,00) ou beba um chocolate 80% quente diluído só em água (R$ 9,00 o pequeno). Em 2024, dona Nena avançou os domínios e abriu a primeira loja fora da ilha, no bairro de Campina. Seu chocolate ainda vai chegar muito longe.