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Um “gladiador romano”: Como Domingos Montagner foi parar em novelas

Livro recém-lançado traz seleção de histórias divertidas da trajetória do ator, morto em 2016,  vítima de afogamento

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 Maio 2022, 12h25 - Publicado em 10 Maio 2022, 12h00

Escrita pelo jornalista Oswaldo Carvalho, a biografia “Domingos Montagner – O espetáculo não para” narra a trajetória do ator desde a infância no Tatuapé, em São Paulo, até se consagrar como ator na TV Globo. Domingos foi morto em 2016, aos 54 anos, vítima de afogamento, próximo a Prainha de Canindé de São Francisco, no intervalo das gravações da novela “Velho Chico”. A pedido da VEJA, Luiz André Alzer, editor da obra, destacou divertidas histórias que constam no livro que acaba de ser lançado. A seguir, duas delas:

Eu não sei cantar!

Logo depois da estreia de “Sete vidas”, em março de 2015, Domingos recebeu uma cena em que seu personagem cantava para a namorada em um bar. Ligou assustado para Lícia Manzo, autora da trama: “Mas Lícia, eu não sei cantar!”. Ela respondeu: “Que é isso, Domingos, é só uma brincadeira, um karaokê num bar. Que música você quer cantar? Me manda umas sugestões e eu vou conversar com a produção”. Pronto, o susto já tinha passado e Domingos começou a se empolgar. Escreveu um e-mail para Lícia com uma lista de canções. Ofereceu à autora “Love me tender”, com Elvis Presley – “sou apaixonado por esta música”. A lista tinha também The Police, Paralamas do Sucesso e Tim Maia, mas a que acabou escolhida foi “You are my Sunshine”, na versão de Johnny Cash, “maravilhosa”, segundo Domingos.

O teste de Domingos para a Globo

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Domingos Montagner e seu parceiro Fernando Sampaio foram os primeiros palhaços a ganhar, juntos, o Prêmio Shell de Melhor Ator, por “A noite dos palhaços mudos”, em março de 2009. Alguns meses depois, Zeca Bittencourt, responsável por identificar novos talentos para a TV Globo, foi assistir ao espetáculo no Teatro Eva Hertz, em São Paulo, em busca de atores para compor o elenco de comediantes da emissora. Adorou o trabalho e foi ao camarim, mais interessado em Fernando, que arrancava as maiores gargalhadas do público com suas caretas. Papo vai, papo vem, enquanto Domingos tirava a maquiagem, seu rosto foi se revelando: “Nossa, debaixo dessa maquiagem se esconde um gladiador romano! É sério, impressionante, você no palco parecia uma criança grande e agora estou vendo o nosso Russell Crowe”.

Marcaram o teste para 9 de novembro de 2009. Domingos levou um texto de Mário Prata e Zeca apresentou outro roteiro para improvisação. O ator brincava com o texto, parecia um veterano dos estúdios. Não demorou a ser chamado para o primeiro trabalho, uma participação no seriado “Força-tarefa”, dirigido por José Alvarenga Jr, que foi ao ar em 11 de maio de 2010. No ano seguinte, o Capitão Herculano de “Cordel encantado” conquistou de vez o país.

A biografia traz fotos curiosas: como a do ator ao lado de Fernando Sampaio, na peça
A biografia traz fotos curiosas: como a do ator ao lado de Fernando Sampaio, na peça “As bailarinas” (Divulgação/Divulgação)
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