Foi como se dois anos de preocupação se dissipassem no ar, abafados pelo ritmo das baterias. De famosos a políticos, passando por uma loira estranha no ninho e pelo inescapável batalhão de celebridades do B — uma fatia demográfica que se reproduz (e, felizmente, se esvai) à velocidade da luz —, só se falou de alegria nos dois dias de desfiles que marcaram este Carnaval de abril na Marquês de Sapucaí. E nem houve Quarta-Feira de Cinzas.
Publicado em VEJA de 4 de maio de 2022, edição nº 2787