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Professor de curso preparatório para militares conta de tortura em aula

Vídeo do policial Ronaldo Bandeira circula nas redes sociais causando indignação

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 Maio 2022, 17h54 - Publicado em 27 Maio 2022, 15h07

Circula nas redes sociais um vídeo de Ronaldo Bandeira, policial e professor do Alfacon, curso preparatório para concursos militares, que tem chocado pelo conteúdo. Nele, Ronaldo aparece numa sala de aula apoiado a uma lousa branca enquanto relata, aos risos, uma abordagem na qual assume ter utilizado tortura no suspeito. “(…) Nesse interim que a gente ficou lá lavrando o procedimento, porque a gente estava na parte de trás da viatura, ele ainda tentou quebrar o vidro da viatura com chute. Ficou batendo o tempo todo. O que a polícia faz? Abre um pouquinho (faz gesto como se soltasse o gás para dentro do carro). Fod*-se, é bom pra caralh*, a pessoa fica mansinha. Aí daqui a pouco eu só escutei assim: “Eu vou morrer, eu vou morrer!”. Aí eu fiquei com pena. Abri assim (imita a abertura do vidro do carro): “Tortuuura!”.

O relato se assemelha ao caso sofrido por Genivaldo de Jesus Santos, que morreu durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal em Umbaúba, nesta quarta-feira, 25, em Sergipe. O homem teria sofrido uma “sessão de tortura” feita pelos agentes, segundo sobrinho da vítima. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que Genivaldo sofreu asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda.

Procurados, os responsáveis pelo curso Alfacon assim se manifestaram após publicação da matéria:

“O Alfacon Concursos informa que repudia qualquer tipo de violência, seja física ou psicológica, contra civis. A empresa, tanto por meio da plataforma de cursos como pela editora, acredita que a educação é o motor de transformação social e de estabilidade financeira, promovendo, nos seus 13 anos de existência, acesso de estudantes ao conhecimento técnico necessário para concursos públicos das mais variadas naturezas. Em que pese o fato de o referido professor não fazer mais parte do curso desde 2018, o Alfacon não compactua com as informações, que não condizem com as políticas e os valores da companhia. Esse discurso tampouco está em alinhamento com os treinamentos pelos quais todos os educadores são submetidos ao ingressarem no corpo docente. O Alfacon preza pela formação dos oficiais, valorizando a carreira policial de forma ética, entendendo a importância desses profissionais para a segurança pública.”

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