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Paulo Miklos dá sua “resposta política” para os tempos atuais

Uma conversa com o cantor e ator, que acaba de lançar quarto álbum solo, “Do amor não vai sobrar ninguém”, e está em seis produções audiovisuais

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 jun 2022, 12h00

Paulo Miklos, 63 anos, está com a impressionante marca de seis produções audiovisuais (cinco filme e uma série) a serem lançados somente neste ano. O ex-Titãs acaba de lançar o quarto álbum solo, Do amor não vai sobrar ninguém, e não pensa em diminuir o ritmo. Para o fim do ano já tem novos projetos no cinema e no teatro. “Atualmente sou 50% ator, 50% cantor”, diz. VEJA conversou com o cantor e ator seguindo a temática dessa enxurrada de novos projetos. Confira:

Em O Homem Cordial, seu personagem lida com um indesejado vídeo que viraliza na internet. Como lida com as redes sociais? Teme o cancelamento?

Lido com muito interesse. Até antes do lançamento do disco, eu mesmo alimentava minhas redes. Adoro navegar e saber das novidades dos artistas que eu admiro. E das fofocas também. Não tenho esse receio de cancelamento. Sou bastante transparente nas minhas posições publicamente, mas não acho necessário postar sobre tudo.

Tem medo de algum vídeo antigo seu viralize na internet?

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Bem, já estou em exposição pública desde os anos 80, né? Se tiver mais alguma novidade a meu respeito, eu gostaria de ver (risos)!

Aliás, esse filme – O Homem Cordial – também é bastante musical. Sentiu-se mais à vontade ao trazer o cenário do rock dos anos 80?

Sem dúvida! Quando o diretor me convidou para interpretar um roqueiro, fiquei arredio. Foi preciso que me explicasse o contexto da trama. O que me convenceu completamente.

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Em outro filme, Jesus Kid, você vive um escritor de faroestes em dificuldades de vendas. Já lidou com a falta de inspiração?

Durante o isolamento que vivemos, me vi nesse lugar de questionamento: o que eu sei fazer? O que eu posso fazer aqui trancado? E a inspiração floresceu em canções muito esperançosas em meio ao caos em que nossas vidas estavam mergulhadas.

Em Clube dos Anjos, mais uma vez estamos diante de homens que fracassam em sua atuação. Por que admitir o fracasso é tão difícil para o homem? Quando você fracassou?

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Vivemos numa sociedade que nos impõe o sucesso, ou então que exige a aparência de sucesso. Por isso talvez, seja tão difícil lidar com a realidade. São muitos os fracassos, de muitas diferentes dimensões. Respondendo a esta entrevista, por exemplo, eu tenho que lidar com o fracasso em me explicar com clareza.

Em Casamento à distância (este ano na Netflix), há a história do distanciamento numa relação. Indo direto ao título: é possível manter relação à distância?

Quem tem uma profissão como a minha, com viagens, compromissos sempre longe de casa, tem que aprender a cuidar com atenção e preservar a qualidade na relação.

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Estômago 2 (ainda em gravação) trata sobre a alta gastronomia de maneira peculiar. O que aprendeu com o filme?

É a continuação do filme Estômago, de Marcos Jorge, disponível na Netflix. Terminamos recentemente as filmagens da parte brasileira do filme, que será filmado ainda na Itália. Além de trabalhar ao lado do espetacular João Miguel, protagonista do filme, até aprendi a fazer um sanduíche! Não ficou ruim, não.

Sobre a segunda temporada da série Manhãs de Setembro, na Amazon Prime. Qual foi o maior desafio?

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Meu personagem é um músico que praticamente está aposentado, que acompanha a protagonista em seus shows em uma casa noturna. Faço um casal com o fabuloso ator Gero Camilo. E é uma relação de amor maduro muito bonita de se viver. O grande desafio desta série tão delicada, é derrubar preconceitos pela empatia, pelo amor.

 63 anos, o que você quer da vida?

Quero saborear as emoções com muito mais calma. Quero aproveitar minha presença para fazer a diferença. Quero ser feliz no amor e cantar essa felicidade. E ainda contar histórias de outros personagens. É interessante como a gente já não tem desejo para os exageros como antigamente. Mas ainda vivo guiado pelas minhas paixões. Isso não mudou em mim.

No seu quarto álbum solo, a temática do amor é bastante presente. De que forma o amor contrasta com os tempos atuais no país?

O amor é a resposta política mais eficaz. A busca pela justiça, o respeito pelas diferenças, a empatia. Só é possível construir um mundo melhor com o coração aberto.

Paulo Miklos, 63 anos
Paulo Miklos, 63 anos (José de Holanda/Divulgação)
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