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O que está por trás dos jogadores de futebol que custam a sair do armário

Ex-jogador e hoje comentarista dos canais Globo, Richarlyson assumiu ser bissexual. O psicólogo Fernando Scarpa analisa

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 jun 2022, 13h31 - Publicado em 24 jun 2022, 13h00

O ex-jogador Richarlyson declarou ser bissexual em entrevista ao podcast “Nos Armários dos Vestiários”. “A vida inteira me perguntaram se sou gay. Eu já me relacionei com homem e já me relacionei com mulher também. Só que aí eu falo hoje aqui e daqui a pouco estará estampada a notícia: ‘Richarlyson é bi… bissexual’. E o meme já vem pronto. Dirão: ‘Nossa, mas jura? Eu nem imaginava’. Cara, eu sou normal, eu tenho vontades e desejos”, declarou o atleta.

Mas afinal, por que demora tanto para que um jogador de futebol venha a público assumir sua real sexualidade, em pleno 2022? Que o esporte se trata ainda de um ambiente bastante machista, isso é notório. Mas por trás há também a força econômica de patrocinadores diante dos clubes, que não querem perder negócios ou se envolver em polêmicas com suas torcidas – e potenciais consumidores. Ou seja, o meio que sustenta a indústria futebolística também é conservadora. Fernando Scarpa, psicólogo clínico, com foco em questões da sexualidade humana, assim analisa, a pedido de VEJA:

No jogo de futebol você só joga num time, no jogo do sexo Richarlyson joga em dois times! É curioso, mas veja, o comprometimento da atividade esportiva demanda um sujeito hétero top, macho-macho. Até ele fazer resolução do conflito e se assumir. O orgulho de ser gay demora a vir à tona em alguns casos. Homem gostar de homem é muito antigo. César, o imperador de Roma, era homem de todas as mulheres e mulher de todos os homens. Homem gosta de homem, aprecia a masculinidade do outro. Mulher é mais sincera, fala da bunda, dos peitos. Homem não fala, se reserva, mas conversa, troca confidências, mantém relações homoafetivas até sem saber.”


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