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O diretor que perdeu o emprego na Band por exagerar no bolsonarismo

Vildomar Batista saiu do comando do Aqui na Band, que levou ao ar debates para agradar à ala mais radical dos apoiadores do governo

Por João Batista Jr. Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 26 jun 2020, 18h44

Não foi a única confusão na carreira de Vildomar Batista a saída tumultuada da Band, onde era diretor do matinal Aqui na Band. O diretor de TV saiu brigado com a Record, emissora por onde esteve por mais de dez anos e desfrutou de muito poder, tendo comandado o Hoje em Dia e o Programa do Gugu. Em 2016, ao deixar a emissora de Edir Macedo, Vildomar entrou com uma ação trabalhista no 62ª Vara do Trabalho de São Paulo. Ele pedia 300.000 reais argumentando trabalhos sobrepostos, entre outras razões.

A Record, por sua vez, alegou litigância de má-fé pelo fato de Vildomar ter solicitado os benefícios da justiça gratuita. Em agosto de 2019, as duas partes chegaram a um acordo sem valor envolvido. O processo ao qual VEJA teve acesso mostra que a remuneração mensal de Vildomar na Record era de 70.000 reais fixos, além de prêmio pelo aumento da audiência dos programas que dirigia e bônus pelas ações de merchandising. Nas notas anexadas ao processo, consta que o diretor recebeu 112.150,52 reais em julho de 2014 e 90.000 reais em agosto do mesmo ano.

Na Band, Vildomar Batista perdeu apoio e prestígio por levar ao ar pautas alinhadas ao ideólogo de bolsonaristas. Nesta semana, antes de perder a direção do programa, ele escalou o blogueiro Allan dos Santos, investigado por propagar fake news, para defender seu ponto de vista. Em outra ocasião, discutiu-se no ar “Quem mandou matar Bolsonaro?”. Apresentado por Luís Ernesto Lacombe, também afastado e de saída do canal, o Aqui na Band repercutia no Twitter — mas dava quase nada de audiência. Em alguns casos, menos de 1 ponto.

Pelas redes sociais, Vildomar Batista se manifestou sobre o fim do projeto Aqui na Band: “O Aqui na Band foi como um filho: desejado, esperado, amado. Sonhei anos com este projeto e pensei em cada detalhe: o nome, as redes sociais, o formato, conteúdo, pacote gráfico, trilhas, cenários, equipe. Agora faz parte do passado, mas como um filho que se ‘perde’ ou que ‘morre’, nunca poderá ser esquecido”.

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