‘O Caso Asunta’: o que aconteceu com pais retratados em sucesso da Netflix
A série detalha assassinato de menina chinesa que abalou a Espanha
Aviso: esta nota contém spoilers
Após Bebê Rena, aqui já apontado como dica imperdível pela coluna GENTE, agora o sucesso da vez é O Caso Asunta, produção espanhola disponível na Netflix. A nova produção, em seis episódios, narra o desenrolar do desaparecimento real de uma menina de 12 anos e a descoberta do seu corpo. A operação policial logo despertou o interesse midiático. A menina, de origem chinesa, foi adotada quando tinha 1 ano por Alfonso Basterra e Rosario Porto, rico casal de Santiago de Compostela, na comunidade autônoma da Galiza, no noroeste da Espanha. Os pais adotivos deram à menina o nome de Asunta e a criaram em um ambiente privilegiado e aparentemente feliz, até que as investigações mostram imagem totalmente diferente. Os acontecimentos ocorreram em 2013.
Na vida real, os pais adotivos foram condenados pelo crime. Rosario se suicidou na prisão em 18 de novembro de 2020, e Alfonso cumpre pena até 2031. Em 2017, ele escreveu uma carta da prisão a Ramón Campos, criador da nova produção da Netflix. Nela, defendeu sua inocência. “Só tenho uma razão para continuar vivo, que não é outra senão ser um homem livre novamente e me reunir com a minha garota. Minha verdadeira sentença não é a prisão, senhor Campos, mas não ter podido ajudá-la quando ela mais precisou. Então, quando você souber da minha morte, imploro que abra uma garrafa de cava e brinde aos seus entes queridos. Só então você entenderá que recuperei minha felicidade. Minha filha precisa de mim e eu preciso dela”, disse, conforme relatado pela BBC.