‘Janjapalooza’ celebra ativismo indígena
Militância esteve presente no festival desta quinta-feira, 14
Além de reunir chefes de Estado das maiores economias do mundo, o G20 também proporciona debates sobre ativismo de todas as pautas. Na Aliança Global contra a Fome, o Janjapalooza, a militância marcou sua presença, principalmente a indígena. De todos os cantos do Brasil, os povos se reuniram nesta quinta-feira, 14, para levantar suas bandeiras. Diretamente da Paraíba, Cristina Ferreira, 51, se juntou a sua amiga, Vilma Faustino, 39, para celebrar a diversidade. “Somos da etinia da potiguara. Pela primeira vez estamos aqui representando o nosso povo e a nossa cultura. A importância é trazer a nossa demanda para ser discutida e valorizada no evento”, disse Cristina à coluna GENTE.
Makko Jaguaribas, 45, também veio com o mesmo objetivo. Crítico das atividades ilegais que expulsam os indígenas de suas terras, ele acredita que a cúpula pode, de certa forma, mudar o rumo da militância. “O G2O é uma reunião dos países mais importantes, economicamente falando, mas nós indígenas temos que mostrar o descontentamento por não ter a demarcação dos nossos territórios. Estamos aqui mostrando que a gente existe. Demarque nosso território”.