Eder Meneghine: ‘Se ele não aparecer em 12 dias, pego um voo para Londres’
Hugo Oliveira, marido do decorador, deixou o Brasil há mais de vinte dias sem qualquer aviso prévio
O arquiteto Éder Meneghine, 60, vive há 22 dias um drama que não parece estar próximo de terminar. Em 5 de abril, seu marido, o chefe Hugo Barbosa de Oliveira, 44, deixou sua casa na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, com apenas uma mala e sem dar explicações. O casal morava em lares separados por uma pequena distância de 50 metros, mas se encontravam diariamente. Para os vizinhos, Hugo disse que ia a Londres fazer um curso de especialização. Segundo o decorador, o parceiro deixou o ventilador ligado e o cachorro amarrado no quintal de casa. Depois de quase uma semana, Meneghine abriu ocorrência na delegacia.
Quando menos esperava, Eder recebeu uma ligação de um número desconhecido de Londres (!) na segunda-feira, 25, e ouviu a voz do amado que, em frases desconexas, revelou que estava em seu destino final e perguntou sobre o animal de estimação. A chamada durou apenas um minuto antes de cair. Mas para a polícia foi o suficiente para declarar o caso como encerrado. “Encerrado para quem? Não tenho nenhuma informação concreta sobre o Hugo”, desabafou a VEJA. “Senti que os agentes foram homofóbicos comigo. ‘Mais um viado‘, devem ter pensado”. Ele promete a si mesmo que não vai deixar a investigação acabar por aqui, nem que ele precise botar a mão na massa. “Dar sinal de vida não significa estar bem. Se ele não aparecer em 12 dias, pego um voo para Londres”.