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Artista sobre decisão judicial que veta mostra de drags: “Censura na pele”

Fotógrafo Paulo Vitale fala sobre polêmica envolvendo exposição no Museu da Diversidade Sexual, na capital paulista

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 Maio 2022, 18h01

Segue indefinida uma possível data de abertura da mostra “Duo Drag”, do fotógrafo Paulo Vitale, com 120 retratos de cinquenta drag queens e 35 depoimentos em vídeo de parte delas, além do lançamento do livro “Drags”. O adiamento se deve a uma decisão judicial determinando a suspensão das atividades do Museu da Diversidade Sexual (MDS), em São Paulo, onde a exposição, com curadoria de Leonardo Birche, entraria em cartaz no último sábado, 30.

“Fui pego de passagem, uma coincidência da minha mostra ser a bola da vez. A decisão judicial acarretou o fechamento do museu… Fiquei surpreso. Não tenho ligação direta com o andamento do processo, mas não dá para dissociar de um movimento maior, as possíveis motivações do deputado”, diz Vitale, em referência ao deputado estadual Gil Diniz (PL).

Diniz entrou com uma ação questionando um projeto de ampliação do MDS, no valor de 9 milhões de reais. Na argumentação, o deputado, que é correligionário de Jair Bolsonaro, questionou a idoneidade da organização administradora e insinuou que o museu se tratava de uma “sala de exposição” do movimento LGBTQIA+.

Para Vitale, este é um caso de censura. “Não acho que minha mostra tenha ofendido ninguém, nem causado constrangimento. O museu tem essa temática como pauta recorrente. Nunca me aconteceu isso! Foi a primeira vez que senti o sentimento de censura na pele. Montar o projeto num museu público e ficar impedido de ser visitado… Fiquei chocado!”, diz.

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O projeto autoral tinha como ideia a exposição neste espaço, já que se localiza no centro da cidade, próximo a diversas casas de shows de drag queens. “A concepção do museu permite que você envelope (cubra) a fachada. Fiz como se ali fosse um grande palco de drags. Mesmo censurado, parte da ideia está visível a quem passa do lado de fora”, avisa Vitale, com 32 anos de profissão.

O museu segue fechado. Em sua fachada, cartazes foram colados por manifestantes contrários à decisão judicial.

Fachada do museu virou alvo de protestos
Fachada do museu passou a receber cartazes de protestos pelo seu fechamento (Paulo Vitale/Divulgação)
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