A vitória de Gusttavo Lima na Justiça em meio à maré de azar
Cantor alega ser conhecido pela expressão 'embaixador'
Gusttavo Lima, 35 anos, conseguiu anular na justiça o registro da marca Embaixador feita por uma empresa de cosméticos junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). O sertanejo alega que é “notoriamente conhecido” pelo apelido desde que foi nomeado “embaixador” da Festa do Peão de Barretos em 2016, o que, pela Lei de Propriedade Industrial, assegura a proteção da marca.
Além do apelido, o artista elenca no processo o uso de outros termos utilizados por ele. “A ciência do apelido no momento da aquisição do registro de marca, bem como o uso de expressões características do Artista, como o bordão ‘Ai bebê’, comum em suas músicas e famosas postagens nas redes sociais, na linha de produtos da Reconvinda, demonstra sua má fé e intenção de aproveitamento parasitário com vistas a angariar clientela às custas do sucesso Artista”, diz parte do processo obtido pela coluna GENTE. Ao fim do processo, Gusttavo, que tem uma linha de perfumes e produtos de beleza, poderá seguir em frente com o pedido de registro da marca, que foi negado em 2017.
A vitória do cantor surge em meio a problemas que o mesmo vem enfrentando ultimamente. Lima é investigado pela Polícia Civil de Pernambuco por associação ao esquema de lavagem de dinheiro e jogos de ilegais. Além de ter um avião apreendido durante a ação, o artista teve alguns bens da sua empresa Balada Eventos e Produções, como 20 milhões de reais, imóveis e embarcações, bloqueados pela Justiça.