Guto Requena, o ativista da arquitetura da empatia
"A cidade precisa acolher seus moradores e reforçar o senso de coletividade"
O designer e urbanista Guto Requena ganhou prestígio internacional com projetos radicalmente interativos. Para Requena, a arquitetura deve ser um antídoto ao que ele considera falta de empatia das metrópoles. “A cidade precisa acolher seus moradores e reforçar o senso de coletividade”, diz. Uma criação recente do designer é um banco público feito de cilindros metálicos de 16 metros de altura, que tem caixas de som para reproduzir frases de ativistas LGBTQ+. Ao anoitecer, luzes se acendem de acordo com o batimento cardíaco de quem deu os depoimentos. Instalado na Praça da República, em São Paulo, o banco-falante serve como monumento à tolerância.
Publicado em VEJA de 22 de maio de 2019, edição nº 2635
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