A escola de samba com mais chances de vencer o Carnaval 2024
Viradouro, Grande Rio e Imperatriz disputam o título de campeã
DEVEM DISPUTAR O TÍTULO:
VIRADOURO – Encerrou a segunda noite de desfiles com um desfile vibrante, conjunto alegórico impressionante e fôlego de sobra da comunidade. Credenciada ao título.
GRANDE RIO – Um enredo criativo (sobre as onças) pode dar à escola de Caxias mais um campeonato. O samba não rendeu o esperado, mas há trunfos como a bateria e a comissão de frente lindíssima (escultura de onça em ferro fundido).
IMPERATRIZ – O bicampeonato está mais difícil, mas não impossível. Com um samba alegre, encerrou a primeira noite mostrando toda a força e magia do povo cigano. A comissão de frente teve problemas na frente de uma das cabines, o que pode ser um entrave à escola.
TAMBÉM DEVEM VOLTAR ENTRE AS CAMPEÃS:
VILA – Mais uma vez Paulo Barros surpreendeu com um desfile criativo e, dessa vez, crítico já no abre-alas. O casal de mestre-sala e porta-bandeira no escuro, porém, foi um tropeço difícil de aceitar. A escola fez bonito com a reedição do samba de 1993.
SALGUEIRO – O valente samba não foi suficiente para a escola ser alçada a favorita. Situações simplistas em alegorias deram um clima de déjà-vu ao enredo dos Yanomami.
MANGUEIRA – Emoção pura embalada pela homenagem a Alcione pode colocar a verde e rosa entre as que voltam no desfile das campeãs. Problemas de acabamento em alegorias e fantasias de difícil leitura, porém, devem tirar o sonho do campeonato.
DISPUTAM UMA VAGA POR FORA:
BEIJA-FLOR – Está na disputa por uma vaguinha entre as grandes que retornam no próximo sábado, pelo enredo sobre Maceió. A leitura do enredo, entretanto, foi comprometida por alas repetitivas e soluções alegóricas óbvias – com exceção do belíssimo abre-alas.
MOCIDADE – O animado samba é o maior trunfo da escola de Padre Miguel para, quem sabe, abocanhar um sexto lugar. A comissão de frente foi outro ponto forte, levando uma integrante às arquibancadas. O conjunto alegórico não impactou.
PORTELA – Muitos buracos entre as alas, principalmente no primeiro módulo de jurados, compromete o conjunto. O samba mediano não rendeu o esperado e o visual plástico não deu o impacto necessário à escola.
LUTANDO CONTRA O REBAIXAMENTO:
TUIUTI – Soluções pouco criativas deram o tom da homenagem a João Cândido. O samba, dos menos criativos do ano, fez a escola “andar” na avenida, sem energia.
TIJUCA – Outra agremiação na ponta de baixo da tabela, a escola do Borel apresentou o desfile mais monótono deste ano. Tudo embalado por um samba que compara fado e samba, se tornando enfadonho do começo ao fim. Um desfile para os tijucanos esquecerem.
PORTO DA PEDRA – Um belo conjunto alegórico, uma comunidade aguerrida cantando o bom samba a plenos pulmões, comissão de frente impactante. Tudo parecia levar a escola a permanecer na elite do carnaval carioca. Mas diversos problemas em evolução e conjunto devem derrubá-la mais uma vez. Uma pena.