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‘Pantanal’ acende sinal de alerta com audiência empacada na Globo

Novela das 9 que virou febre no país não consegue um novo recorde no Ibope desde junho

Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 10 ago 2022, 20h30

Um sucesso incontestável, especialmente após o fracasso de Um Lugar ao Sol no Ibope, Pantanal encheu os olhos da Globo ao emplacar vários recordes de audiência logo nas primeiras semanas de exibição. A ampla divulgação do remake de Bruno Luperi da trama originalmente escrita por Benedito Ruy Barbosa, a curiosidade sobre a história exibida em 1990 na extinta Manchete e um elenco primoroso contribuíram para a aderência dos espectadores ao horário nobre da emissora. De acordo com apuração de VEJA, até mesmo homens e jovens, antes avessos a novelas, passaram a acompanhar com afinco a trama protagonizada por Juma (Alanis Guillen). Entretanto, desde 13 de junho que a novela das 9 não bate um novo recorde de audiência, estagnando em uma média abaixo de 30 pontos.

Em 13 de junho foi ao ar a aguardada cena em que o vilão Levi (Leandro Lima) morreu ao cair em um lago cheio de piranhas. Naquele dia, Pantanal atingiu o seu auge, 33,1 pontos de Ibope na Grande São Paulo, feito que não foi ultrapassado até o momento. A trama já chegou a marcar 24,5 pontos em 9 de julho e não tem conquistado mais público por uma série de motivos, mas, principalmente, por causa de uma “barriga” após a fatídica cena de Levi. Por mais que a história de Maria Bruaca (Isabel Teixeira) seja ótima e até ofusque a jornada de Juma, mulher-onça, é difícil para uma novela se sustentar em apenas uma narrativa.

As idas e vindas de Juma e Jove (Jesuíta Barbosa) se tornou um ciclo vicioso de briga, término e reconciliação, e a história do casal de mocinhos parece não avançar. Nem mesmo a primeira noite de amor dos dois causou tanta comoção ao ponto de bater um recorde de audiência. As histórias secundárias também têm tido pouco apelo, se tornando minimamente memoráveis.

Para a Globo, Pantanal ainda é um case de sucesso, obviamente. Em São Paulo, não chegou a perder nem para a Libertadores no SBT com confrontos entre Corinthians e Flamengo, dois gigantes do futebol que têm as maiores torcidas do país. Isso prova que o espectador médio ainda opta pela novela, mas é como se o público fiel estivesse estagnado. A chance de ouro que resta à emissora é a cena de castração de Alcides (Juliano Cazarré) sequência aterrorizante que fez a Manchete vencer a Globo na briga por audiência em 1990 uma única vez na história. Entretanto, o castigo aplicado por Tenório (Murilo Benício) ao peão que se envolveu com sua mulher Maria Bruaca só deve ir ao ar em setembro. Até lá, talvez a Globo precise se contentar com a audiência morna.

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