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Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming
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Na onda de ‘Café com Aroma de Mulher’, a Colômbia vira febre na Netflix

Mais de vinte anos após o sucesso de 'Betty, A Feia', novelões colombianos ainda mostram sua força — agora no streaming

Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 jun 2022, 11h30

Uma bela colhedora de café pobre e um herdeiro da fazenda cafeeira se apaixonam perdidamente. O romance, é claro, enfrenta o preconceito advindo da diferença de classes sociais, além das tramoias de vilões que são capazes de tudo para atrapalhar esse amor. Apesar de não fugir de uma sinopse comum de novela, Café com Aroma de Mulher tem feito, de novo, sucesso no Brasil. O folhetim importado da Colômbia, adaptação da novela homônima de 1994, exibida por aqui pelo SBT, agora bomba na Netflix — quando estreou, em dezembro de 2021, o remake da plataforma de streaming ocupou por semanas o topo da lista das dez séries de TV mais vistas do canal no Brasil. E, recentemente, o novelão voltou a aparecer no ranking — provavelmente por ter agora a dublagem em português —, provando que os brasileiros nunca se cansam de uma boa pimenta latina.

Não é de hoje que as novelas colombianas conquistam o país. O gênero desembarcou no Brasil em 1994 justamente com a versão original de Café com Aroma de Mulher, mas se consolidou com Betty, A Feia nos anos 2000. A novela teve os direitos autorais adquiridos pela RedeTV!, que desembolsou 3 milhões de dólares e conseguiu ser a primeira emissora a exibir a trama colombiana por aqui, em 2002. Criada por Fernando Gaitán, mesmo autor de Café, Betty, A Feia é a telenovela de maior sucesso da história: foi transmitida em mais de 100 países, dublada em mais de 15 idiomas e teve, até agora, 22 adaptações.

No Brasil, inclusive, Betty, A Feia foi reprisada duas vezes, a versão mexicana foi ao ar pelo SBT e uma adaptação brasileira foi produzida pela Record. Curiosamente, agora, esse gênero latino dramático tem força não só nas tardes da emissora de Silvio Santos, como também no streaming. A exemplo disso está Coração Marcado, outro folhetim importado da Colômbia que bomba de tempos em tempos na Netflix. No começo de maio deste ano, o Deadline publicou que a série chegou a 7o milhões de horas consumidas em menos de um mês, atingindo o topo do top 10 de 68 países. O sucesso da primeira temporada foi tanto, que a produção foi renovada para uma segunda, ainda sem previsão de estreia.

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De olho nesse filão, a Netflix tem alimentado seu catálogo com cada vez mais folhetins do tipo, como além das novelas já citadas La Reina Del Flow, Paixões Ardentes (Pasión de Gavilanes) e La Esclava Blanca (uma versão colombiana de A Escrava Isaura). A febre das novelas colombianas diz muito sobre o gosto peculiar de brasileiros pelos enredos mirabolantes típicos de folhetins, que colocam amantes em situações extremas antes do certeiro final feliz. Enquanto Café foca no tradicional “amor que precisa combater as diferenças de classe social”, Coração tem como pano de fundo um grande esquema de tráfico de órgãos que mata uma mulher inocente para salvar outra mocinha. E a beleza dos galãs e das protagonistas também é outro grande atrativo para os espectadores. Para essa febre, ainda não há remédio.

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