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Por Kelly Miyashiro
Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming
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‘Emily em Paris’, a série ideal para fugir da dura realidade de 2021

A beleza da França e as intempéries amorosas e profissionais de Emily fazem da segunda temporada um refúgio fantasioso em tempos de crise

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 29 dez 2021, 11h18

Quase por acaso, uma bela jovem americana, de traços delicados e sobrancelhas grossas, vai a Paris para trabalhar. Por lá, ela transita entre as futilidades do mundo da moda até os becos de intelectuais. Faz isso com o êxtase de um turista: usa roupas belíssimas, fica boquiaberta diante da Torre Eiffel e, como não poderia deixar de ser, acaba se apaixonando por um bonitão. A trama embala o clássico Cinderela em Paris, filme de 1957, protagonizado pela inesquecível Audrey Hepburn (1929-1993). Qualquer semelhança com Emily em Paris não pode ser chamada de mera coincidência. Mais de seis décadas depois, a fórmula da bela jovem estrangeira rendida aos encantos da Cidade Luz não só continua em voga por sua aura de conto de fadas como ganhou nova relevância em tempos pandêmicos. Afinal, se há um lugar ideal para se fugir da realidade, esse lugar é Paris.

A série da Netflix alcançou um patamar estrondoso de popularidade ao acompanhar Emily (Lily Collins), uma americana com roupas fashions (leia-se bregas) que cai de paraquedas na capital francesa para trabalhar em uma agência de marketing de grifes de luxo. Sem falar uma palavra em francês e tomando uma decisão equivocada atrás da outra, Emily encarna a jovialidade de uma geração que acredita ser possível, como em um passe de mágica, corrigir erros homéricos com um tuíte bem sacado. O espectador sabe muito bem que a vida não é assim – mas gostaria que fosse. Afinal, Emily está em Paris, tem 20 e poucos anos, amigos talentosos, acesso a eventos de luxo e um vizinho bonitão com quem teve uma tórrida noite de sexo ao fim da primeira temporada.

Como uma personagem paralela, a beleza da França transforma a comédia romântica em algo próximo da fantasia. O tempo por lá corre em um ritmo próprio. A comida parece exalar seu cheiro pela tela. O champanhe é abundante – até mesmo para ser jogado em amigos durante um passeio de iate. E o amor descobre possibilidades que vão além dos padrões típicos de um filme americano. Tamanho escapismo caiu como uma luva na atribulada dobradinha entre 2020 e 2021. Como teria dito Audrey Hepburn: “Paris é sempre uma boa ideia”. Nem que seja apenas para ser admirada pela tela da TV.

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