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Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming
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Como a crise da Netflix pode afetar a vida dos assinantes

Em meio à perda de milhões de assinaturas, a gigante do streaming reinventa seu modelo de negócio e muda vida dos clientes; confira o que vai mudar

Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 20 jul 2022, 15h04

Nesta semana, a Netflix anunciou a perda de 1,2 milhão de assinantes só no primeiro semestre de 2022. Para conter a crise, a gigante do streaming terá de tomar medidas que vão afetar os usuários que continuarem com o serviço, como a cobrança de taxa pela utilização do mesmo login e senha em mais de um endereço, e até o suporte de publicidade na plataforma, programado para ser implantado no começo do ano que vem.

Segundo a Variety, em uma carta enviada aos acionistas, a Netflix anunciou que pretende aprender com as novas medidas a fim de melhorar a oferta do catálogo. “Nosso negócio de publicidade em alguns anos provavelmente será bem diferente do que parece no primeiro dia”, declarou a empresa. Mas outras questões serão colocadas à prova do consumidor.

Confira as mudanças que vão afetar o assinante da Netflix:

A Netflix não revelou o preço do plano suportado por anúncios, mas prometeu ser menor do que o plano mais popular do streamer sem comerciais: o pacote padrão (US$ 15,49/mês nos EUA), que inclui duas transmissões em HD.

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Aí reúne em tópicos as estratégias práticas que eles estão anunciando e algo sobre como a queda de assinantes afeta o conteúdo – tipo série cancelada, produção de coisas mais pop do que cabeças pra atrair público…

Taxa por senha compartilhada

Em países da América Latina, a Netflix iniciou uma fase de testes com a cobrança extra para a utilização da mesma conta em casas diferentes. Os valores chegam a 2,99 dólares, pouco mais de 16 reais na conversão, no Chile, Costa Rica e Peru, e novos testes serão iniciados também na Argentina, República Dominicana, El Salvador, Guatemala e Honduras. De acordo com a Bloomberg, os usuários não poderão passar mais de duas semanas usando a mesma conta em mais de uma residência. Passado o prazo, o assinante será “convidado” a permitir a nova cobrança ou não. Ainda não há previsão de chegada da novidade no Brasil.

Propaganda na plataforma

Na semana passada, a Netflix fechou um acordo com Microsoft para que a empresa de tecnologia coloque anúncios na plataforma, que pode receber os anúncios ainda neste ano. “A Microsoft ofereceu a flexibilidade para inovar ao longo do tempo tanto na frente tecnológica quanto na comercial, além de oferecer uma política forte de proteção de privacidade aos nossos membros”, revelou o chefe de operações Greg Peters. A intenção é oferecer uma modalidade de assinatura mais barata ao consumidor que não se importar de ver publicidade.

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Séries canceladas

Com a necessidade de estancar a sangria, a gigante do streaming deve cancelar produções caras que não estejam compensando o valor investido, apesar de terem milhões de fãs. Foi o caso de Sense8, que chegou a ser cancelada abruptamente após duas temporadas, mas que teve um desfecho especial após pressão de assinantes. A série, repleta de diversidade, foi gravada em vários lugares do mundo, tornando o custo de voar e filmar em locais reais continuou aumentando, especialmente com o elenco. A contenção de gastos, então, deve atingir produções que não deem o retorno esperado.

Mais pop, menos cult

Surge também a necessidade de que a produção da Netflix foque em conteúdos mais populares, que atraiam mais o público de massa. Com isso, aquelas produções mais cults, como a série Dark e o filme Roma, que colocam os telespectadores para pensar, tendem a serem deixadas de lado. Em contrapartida, produções fáceis e rápidas, como Sex Education e Eu Nunca… ganham cada vez mais espaço.

Conteúdos restritos

A Netflix também trabalha com a possibilidade de ter conteúdos restritos aos assinantes “premium”. Pagando por um preço mais barato, os clientes que optarem pelo plano com publicidade terão acesso a um catálogo menos completo do que aqueles que pagarem o valor cheio. “A vasta maioria do que as pessoas assistem na Netflix podemos incluir no nível suportado por anúncios. Há algumas coisas que não, e estamos conversando com os estúdios. Mas, se lançarmos o produto hoje, os membros da camada de anúncios terão uma ótima experiência”, disse Ted Sarandos, CEO da Netflix. O preço no Brasil ainda não foi anunciado.

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