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Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming
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Atriz Chlöe Sevigny, sobre restrição a aborto nos EUA: “Ainda em choque”

Mãe de suicida na série 'The Girl from Plainville' (Starzplay), ela critica decisão da Suprema Corte americana e torce para saúde mental ser mais valorizada

Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 jul 2022, 14h15

Intérprete da mãe de um jovem suicida na série The Girl From Plainville, do Starzplay, Chlöe Sevigny torce para que os Estados Unidos um dia tenham um sistema de saúde melhor para dar assistência aos jovens depressivos. Na produção, a atriz dá vida a Lynn Roy, que perdeu o filho Conrad Roy em 2014, quando ele tirou a própria vida incentivado pela namorada, Michelle Carter (Elle Fanning na trama). Em conversa com VEJA, a atriz de 47 anos que virou mãe há dois anos lamenta, ainda, a decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos que limitou o direito ao aborto no país.

Confira:

Qual foi o momento da série que você achou o mais complicado de interpretar? Todos os momentos foram difíceis porque eu estava realmente mentalizando a verdadeira Lynn Roy, pensando em como ela nunca mais teria momentos de alegria com o filho dela de novo. Mas, ao mesmo tempo, é importante que o mundo saiba que ele era uma pessoa maior que isso, que ele tinha interesses, amor e alegria. Eu assisti a Lynn em documentários de que ela participou, tentei captar as emoções e palavras dela, e não falei com ela porque achei que, se eu a conhecesse, as coisas seriam mais difíceis para mim.

Você acredita que The Girl From Plainville pode ajudar as pessoas com depressão? Nos Estados Unidos nós não temos muito suporte de sistema de saúde, principalmente sobre saúde mental. Então, eu acho que pelo menos nas escolas deveriam providenciar mais ajuda e aconselhamento aos jovens, com terapeutas para os jovens poderem conversar. É importante que aqueles que precisam de ajuda tenham com quem se comunicar. Espero que quem assista também possa ter tempo para reconhecer comportamentos depressivos em pessoas próximas e tentar conversar com essa pessoa também. Além disso, pegando como exemplo a Michelle, acho importante que os jovens possam estar mais conscientes de que suas palavras têm consequências.

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Qual a sua opinião sobre a decisão da Suprema Corte que restringiu o direito ao aborto nos Estados Unidos? Eu ainda estou em choque. Nós sabíamos que estava rolando essa possibilidade, mas sempre achamos que nunca ia acontecer. Agora eu quero saber quem são os políticos que vão nos salvar desse machismo, se é que vão nos salvar no final das contas. Eu sei que vai haver pressão e protestos, mas eu me sinto apenas fraca, ainda mais por essa polarização do país neste momento. Acho que precisamos de alguém na política que consiga fazer uma mudança efetiva.

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