Paulo Guedes fez uma última promessa na semana passada: disse que não vai prometer mais nada. Não sem antes, claro, prometer que o Brasil será a economia mais atraente do mundo no ano que vem e que vamos crescer mais que a ficha corrida da família Bolsonaro. Por enquanto, são palavras. “Sempre que a gente pede alguma coisa, o Guedes fala ‘fica tranquilo que na volta a gente vê’”, disse um médio empresário. “Lembra meu pai.”
Para 2021, o ministro também assegurou que Papai Noel se mudará para o Brasil. “Vamos privatizar os Correios e ele vai ser o principal acionista. Sabe tudo de logística. Vai dar trilhão”, disse. Guedes ainda prometeu para breve encontrar alguém que ainda acredite em suas promessas.
Publicado em VEJA de 30 de dezembro de 2020, edição nº 2719