Brasileiros que prometeram emagrecer torcem para lockdown de academias
“Acho melhor fazer aula on-line”, disse Milene
As tradicionais promessas de ano-novo também foram afetadas pela pandemia. Primeiro, porque os “quilos da quarentena” pegaram todos desprevenidos. “Fiquei preocupada quando nem a minha máscara estava cabendo mais”, disse a contadora Milene Souza, que está de home office desde março.
A vontade de entrar em forma se choca, no entanto, com uma velha conhecida: a preguiça. Quem assumiu o compromisso público de mudar de hábitos passou a fazer campanha pelo lockdown que feche academias. “Acho melhor fazer aula on-line. Quando o professor passa um exercício que não consigo fazer, posso adaptar. Por exemplo, ontem ele passou um agachamento que adaptei fechando o laptop e tomando sorvete”, disse Milene.
Publicado em VEJA de 13 de janeiro de 2021, edição nº 2720