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Política, negócios, urbanismo e outros temas e personagens gaúchos. Por Paula Sperb, de Porto Alegre
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Processo contra pais de vítimas da boate Kiss é encerrado

Promotor acusava pais de jovens mortos no incêndio de terem ofendido sua honra

Por Paula Sperb
Atualizado em 13 jul 2018, 17h24 - Publicado em 13 jul 2018, 16h30

O processo contra os pais de vítimas do incêndio na boate Kiss, ocorrido em janeiro de 2013, em Santa Maria, foi encerrado nesta semana. Indignados com a impunidade no caso, os familiares dos jovens mortos colaram cartazes cobrando responsabilização das autoridades.

Cartazes com charges e dizeres contra o promotor Ricardo Lozza e o então prefeito Cezar Schirmer (MDB), atual secretário de Segurança do estado, foram espalhados nas ruas da cidade. Por isso, Lozza processou os autores dos protestos por terem ofendido sua honra e para “cessar ofensas indevidas”.

Porém, na última terça-feira, 10, a Justiça encerrou o processo contra Sérgio da Silva e Flávio José da Silva. O juiz Leandro Augusto Sassi, da 4ª Vara Criminal da Comarca de Santa Maria, considerou “a ausência de justa causa para o prosseguimento da ação penal”. Segundo o magistrado, o promotor que processa os pais “manifestou seu desinteresse no prosseguimento do feito”.

“Fomos processados por ter criticado o Ministério Público por falta de moralidade”, disse Sérgio Silva, pai de Augusto, de 20 anos, a VEJA, em entrevista após cinco anos da tragédia, em janeiro.

“O que matou nossos filhos foi a corrupção. O próprio promotor disse que houve ‘mutreta’ na prefeitura”, disse, na mesma ocasião, Flávio José da Silva, pai de Andrielli, que morreu aos 22 anos, nas chamas da boate.

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Conforme reportagem de VEJA, a queda de braço entre os pais e os promotores começou ainda em março de 2013, quando a Polícia Civil indiciou dezesseis pessoas, mas os promotores, no que diz respeito à acusação de homicídio, denunciaram apenas quatro.

À exceção de três bombeiros, julgados e condenados a penas brandas por um tribunal militar, ninguém foi punido pela tragédia. Da lista de 28 responsabilizados — dezesseis deles indiciados — pela Polícia Civil, apenas quatro ainda podem ser condenados. Os demais ou não foram denunciados pelo Ministério Publico ou a denúncia acabou engavetada ou responderão por seus atos apenas nas esferas cível ou administrativa.

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