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Em protesto, sede da UNE será transferida pela 2ª vez em 80 anos

Em 1961, estudantes mudaram sede para Porto Alegre para defender direito de João Goulart assumir a Presidência após renúncia de Jânio Quadros

Por Paula Sperb
Atualizado em 19 jan 2018, 19h41 - Publicado em 19 jan 2018, 19h38

Em 80 anos de história, a União Nacional dos Estudantes (UNE) irá transferir o local de sua sede pela segunda vez. A transferência, de São Paulo para Porto Alegre, é simbólica e servirá como um protesto contra ao que a entidade identifica como um momento de “ruptura democrática”, caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não possa concorrer à Presidência em decorrência do julgamento do dia 24.

A “nova sede” será no Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) está marcada para a próxima segunda-feira, às 13h, com a presença de integrantes da UNE vindos de outros estados, segundo Nagila Maria, diretora de comunicação da UNE. Os estudantes também participarão do acampamento dos movimentos sociais, no Anfiteatro Por do Sol.

“Não é só por Lula. A UNE é uma entidade sem partido. O nosso posicionamento é que precisamos defender a democracia e que qualquer cidadão possa se candidatar”, disse Nagila, em coletiva dos movimentos sociais, em porto Alegre.

A primeira transferência ocorreu em 1961, também em Porto Alegre. Naquela ocasião, a UNE protestava pelo direito de João Goulart assumir a presidência após a renúncia de Jânio Quadros.

A ação de 1961 da UNE colaborou com os esforços da chamada Campanha pela Legalidade, liderada por Leonel Brizola, então governador do Rio Grande do Sul, que formou uma cadeia com mais de 100 rádios para denunciar e resistir ao golpe que tentava evitar que Jango assumisse o cargo.

João Goulart conseguiu assumir como presidente, mas precisou concordar com o parlamentarismo proposto pelos seus opositores – o sistema, no entanto, foi derrubado pela população após um plebiscito. Em 1962, ele foi o primeiro presidente a visitar a sede da UNE. Em 1964, Jango acabou deposto pelos militares, com o início da ditadura militar que durou até 1985.

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