VEJA 3 – Diogo: no Iraque, é bem melhor
Como vocês sabem, Marcelo Coelho, da Folha, está preocupado com a radicalização do debate político no Brasil. Preocupadíssimo. Eles escreveu um texto de que se depreende que esse extremismo tem nome: Diogo Mainardi e Reinaldo Azevedo. Por isso, como faço nas madrugadas de sábado, publico aqui um trecho da coluna reacionária de Diogo na VEJA: […]
Como vocês sabem, Marcelo Coelho, da Folha, está preocupado com a radicalização do debate político no Brasil. Preocupadíssimo. Eles escreveu um texto de que se depreende que esse extremismo tem nome: Diogo Mainardi e Reinaldo Azevedo. Por isso, como faço nas madrugadas de sábado, publico aqui um trecho da coluna reacionária de Diogo na VEJA:
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Uma semana antes de Sérgio Cabral apresentar suas teorias eugenistas, os policiais cariocas, a bordo de um helicóptero, mataram uns marginais no Morro da Coréia. A Secretaria de Segurança Pública explicou que seria difícil efetuar uma operação análoga nos morros da Zona Sul, porque “um tiro em Copacabana é diferente de um disparado na Coréia”. Copacabana é a Suécia. Ali só vale o aborto em massa.
No ano passado, o Brasil teve 44 663 assassinatos. O dado acaba de ser publicado pelo governo federal. No mesmo período, de acordo com o site do Iraq Coalition Casualty Count, a guerra no Iraque produziu 18.655 mortes. Os americanos alarmaram-se tanto com esse número que aceitaram mandar mais 30 000 soldados para lá. O resultado? Em fevereiro de 2007, quando as novas tropas desembarcaram no país, registraram-se 3 014 mortes. Em agosto, elas já haviam diminuído para 1.674. Em setembro, 848. Em outubro, até a última quinta-feira, morreram 531 iraquianos.
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