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Reinaldo Azevedo

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Serra: “Quero estatizar os órgãos públicos para servirem ao público, não aos partidos”

Por Elder Ogliari, no Estadão Online: O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, proferiu um discurso ácido contra o governo Lula durante ato de lançamento do movimento suprapartidário Gaúchos com Serra, em Porto Alegre. Serra acusou o governo de clientelismo no caso dos Correios, cuja diretoria, segundo ele, “não serve aos Correios, mas aos partidos […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 14h31 - Publicado em 16 ago 2010, 22h57

Por Elder Ogliari, no Estadão Online:

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, proferiu um discurso ácido contra o governo Lula durante ato de lançamento do movimento suprapartidário Gaúchos com Serra, em Porto Alegre. Serra acusou o governo de clientelismo no caso dos Correios, cuja diretoria, segundo ele, “não serve aos Correios, mas aos partidos ou setores de partidos”. “Nunca o patrimonialismo e a fisiologia avançou tanto no nosso país. Nunca o governo foi tão ousado para fins privados. O que eu quero fazer é estatizar os órgãos públicos para servirem ao público, e não aos partidos, a um interesse, a um grupo”, disse.

O encontro, realizado no restaurante Galpão Crioulo, no Parque da Harmonia, reuniu cerca de 1 mil pessoas, entre filiados aos partidos PP, PSDB, DEM, PPS, PMDB, PTB e PSC, além de intelectuais e artistas sem filiação partidária. Também estiveram presentes o ex-governador Jair Soares, o ex-ministro Pratini de Moraes e Francisco Turra, do PP; os deputados federais Claudio Diaz e Ruy Pauletti, do PSDB; Germano Bonow (DEM); Darcisio Perondi, Osmar Terra e Ibsen Pinheiro, do PMDB, e diversos deputados estaduais, prefeitos e vereadores dos partidos que apoiam Serra.

Inicialmente, o tucano recebeu uma declaração de apoio de “notáveis” do Rio Grande do Sul redigido pelo jornalista Flavio Tavares e assinado pela escritora Lia Luft, pelo cirurgião José Camargo e pelo músico tradicionalista Luiz Carlos Borges. O manifesto será passado nos próximos dias para adesão de outros apoiadores de Serra.

Apesar da presença da governadora Yeda Crusius (PSDB), candidata à reeleição no Estado, Serra fez um afago ao candidato do PMDB no pleito estadual, José Fogaça. “Vocês sabem que têm o meu partido com a Yeda, que é uma grande candidata, é uma grande governadora. E o PMDB, com o Fogaça, que é um grande homem, meu amigo pessoal inclusive. O que eu quero é que nós ganhemos aqui. Um desses dois vai governar o RS sem dúvida, junto comigo.”

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Mais cedo, surpreendendo muitos dos presentes, a governadora Yeda Crusius falou em nome do PSDB e disse que o Rio Grande do Sul já escolheu Serra presidente, numa referência à liderança que o tucano tem nas pesquisas de intenção de voto no Estado. Yeda deu seu recado e saiu logo depois, alegando ter compromissos institucionais.

Confiança. Apesar de confiante nas pesquisas que trazem o tucano como líder no Rio Grande do Sul – no Datafolha do dia 14, Serra aparece com 43% das intenções de voto no Estado frente a 35% de Dilma Rousseff -, o candidato do PSDB pediu à militância ajuda para vencer no Estado com ampla margem de diferença. “No Rio Grande do Sul vamos ganhar, mas precisamos ganhar de muito. Esse é o nosso desafio”, disse. “A gente tem que provocar uma ventania que vá movendo a nossa nave política para o porto da vitória.”

Serra citou também alguns ícones trabalhistas do Estado, três dias depois de Dilma Rousseff ter recebido o apoio formal do PDT do Rio Grande do Sul. Segundo o tucano, no fim da vida Leonel Brizola teceu um elogio a ele – que o candidato preferiu não reproduzir por se sentir “constrangido”. Ele também citou João Goulart como “homem de bom caráter” e que “até se defendeu pouco dos ataques que sofreu ao final de seu governo”

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