Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Reinaldo Azevedo Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Blog
Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
Continua após publicidade

Segurança pública no Rio: Caíram os heróis do Morro do Alemão

Leia uma boa matéria na VEJA Online (íntegra aqui) sobre a segurança pública no Rio. Por João Marcello Erthal. Comento no próximo post. Mário Sérgio foi o comandante que montou, pelo lado da PM, a ocupação do Alemão. Pela Polícia Civil – primeira equipe de agentes a entrar na favela no dia da invasão – […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 10h37 - Publicado em 29 set 2011, 17h55

Leia uma boa matéria na VEJA Online (íntegra aqui) sobre a segurança pública no Rio.

Por João Marcello Erthal. Comento no próximo post.
Mário Sérgio foi o comandante que montou, pelo lado da PM, a ocupação do Alemão. Pela Polícia Civil – primeira equipe de agentes a entrar na favela no dia da invasão – o homem forte de José Mariano Beltrame era o delegado Allan Turnowski, o então chefe de polícia

A exoneração do comandante-geral da PM fluminense mergulha a política de segurança do governador Sérgio Cabral um pouco mais fundo em uma crise que mistura corrupção policial, banditismo dentro das instituições e dúvidas sobre a eficácia do principal projeto do governo, a pacificação de favelas. O coronel Mário Sérgio Duarte, hospitalizado, assumiu integralmente a responsabilidade pela escolha do tenente-coronel Cláudio Luiz e Silva de Oliveira para comandar o batalhão de São Gonçalo. Oliveira é apontado pela Polícia Civil como mandante da morte da juíza Patrícia Acioli.

Ao sacrificar o cargo, o agora ex-comandante tenta fazer pelo governo o que não conseguiu para ele próprio: isolar a parte doente da polícia do corpo completo da segurança. Mário Sérgio, um ‘caveira’ – policial formado nos quadros do Bope – assumiu tendo a disciplina como uma de suas bandeiras. E esperava, com a prisão de três policiais acusados de atirar contra Patrícia Acioli, separar as ‘frutas podres’ do resto do cesto. A descoberta de que um tenente-coronel em cargo de comando planejou o crime fez cair por terra essa tese, e expôs para o Brasil que a corrupção, os desvios de conduta e o banditismo, infelizmente, ainda não são casos isolados na PM fluminense.

Continua após a publicidade

A partir da queda de Mário Sérgio estão fora da cúpula da segurança os policiais que comandaram a histórica tomada do Complexo do Alemão, em novembro do ano passado. O episódio, marcado pela colaboração entre Forças Armadas e polícias estaduais, foi um ‘case’ de relações públicas: transformou o Alemão, uma pedra no sapato dos governantes do Rio, em exemplo de ação de segurança pública. Aos poucos, os exageros que cercaram a ação se desmancharam, e hoje sabe-se que o Alemão ainda tem traficantes armados e efetivo policial insuficiente para ser considerado uma área pacificada.

Mário Sérgio foi o comandante que montou, pelo lado da PM, a ocupação do Alemão. Pela Polícia Civil – primeira equipe de agentes a entrar na favela no dia da invasão – o homem forte de José Mariano Beltrame era o delegado Allan Turnowski, o então chefe de polícia. Turnowski foi catapultado da cadeira pela Operação Guilhotina, que descobriu a ligação de policiais, inclusive alguns heróis do Alemão, em um esquema de vazamento de informações, venda de armas e drogas para traficantes. O inquérito contra Turnowski foi arquivado e nada se provou contra ele – a acusação era de que ele teria avisado a um policial investigado que ele estava sendo monitorado.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.