Reinaldo Azevedo, o “tuitcida”. Ou: Quantos serão os idiotas que realmente caem na conversa do JEG?
Caí na gargalhada. Mandam-me aqui um troço inacreditável. O cretino — ou cretina, sei lá — me acusa (ou a meus leitores, não está muito claro) de ter, imaginem vocês!, ameaçado o perfil “lucy_in_sky_” — aquele que foi usado por um robô para difamar a VEJA num dos tuitaços vigaristas que se fizeram por aí e […]
Caí na gargalhada. Mandam-me aqui um troço inacreditável. O cretino — ou cretina, sei lá — me acusa (ou a meus leitores, não está muito claro) de ter, imaginem vocês!, ameaçado o perfil “lucy_in_sky_” — aquele que foi usado por um robô para difamar a VEJA num dos tuitaços vigaristas que se fizeram por aí e que desapareceu do Twitter.
Ameaçar? É mesmo? Bem, eu poderia cobrar que apresentassem algum tuíte meu — ou post — com esse conteúdo. Mas aí já seria condescender, ainda que minimamente, com a loucura ou com a vigarice. Fico aqui me perguntando como é que se faz uma “ameaça física” a um perfil no Twitter que se identifica com um apelido?
“Se você não parar, vou explodir uma bomba virtual aí na sua página.” Seria assim?
Essa gente perdeu completamente o senso de ridículo e de limite em sua obsessão por atacar a VEJA e os profissionais ligados à revista. Certos de que lidam com idiotas, usam qualquer desculpa. Já fui acusado de muita coisa, hehe. De ameaçar uma personagem virtual, bem…, é a primeira vez!
E a analfabetada continua a mentir sobre algo ainda mais primário. A reportagem que apenas começou a desvendar os grupos que fraudam a verdade nas redes sociais não é minha, não. Eu acuso a sua existência faz tempo, mas não tinha em mãos as evidências técnicas da safadeza. Daqui a pouco algum petralha propõe que se criem as figuras do “tuitcídio doloso” e “tuitcídio culposo” — só para profissionais ligados à VEJA, é claro!
Eu fico cá me perguntado: “Haverá mesmo idiotas que caiam nessa conversa?” Havendo, eu me pergunto de novo: “Que graça há em enganar os idiotas?”