Na Folha desta sexta, por Gustavo Patu: “A exatos 16 dias do primeiro turno das eleições, os principais candidatos à Presidência mantêm ocultas sob generalidades, eufemismos e tergiversações as agendas econômicas que pretendem conduzir a partir do próximo ano. ‘Nós achamos que é possível fazer mais com cada real que entra no setor público’, dizia […]
Por Reinaldo Azevedo
Atualizado em 6 jun 2024, 08h52 - Publicado em 15 set 2006, 07h17
Na Folha desta sexta, por Gustavo Patu: “A exatos 16 dias do primeiro turno das eleições, os principais candidatos à Presidência mantêm ocultas sob generalidades, eufemismos e tergiversações as agendas econômicas que pretendem conduzir a partir do próximo ano. ‘Nós achamos que é possível fazer mais com cada real que entra no setor público’, dizia ontem, em um seminário que reuniu assessores econômicos dos presidenciáveis, o tucano Antonio Márcio Buainain. “Nossa prioridade é o crescimento da economia com manutenção da estabilidade e das conquistas sociais”, revelava o petista Nelson Barbosa. Platitudes do gênero têm evitado que as duas candidaturas detalhem como vão enfrentar a lista, consensual entre elas, dos principais desafios econômicos do próximo governo: taxa de juros, gastos públicos e carga tributária em excesso; investimentos, infra-estrutura e crescimento insuficientes. O PSDB nem sequer apresentou seu programa de governo. O PT apresentou um documento sem menção a reformas ou a compromissos palpáveis. Não é segredo que os dois partidos, que encabeçam a disputa política nacional pela quarta eleição consecutiva, compartilham hoje, com algumas variações semânticas, as mesmas diretrizes econômicas, seguidas desde 1995. Se os diagnósticos e as alternativas de terapia são conhecidas, permanecem um mistério as estratégias que cada um pretende seguir a partir de 2007.” Clique aqui para ler mais
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