Abril Day: Assine Digital Completo por 2,99
Imagem Blog

Reinaldo Azevedo

Por Blog Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

POR QUE O TOTALITARISMO SEDUZ OS INTELECTUAIS?

Um poeta analisa o fraco dos intelectuais pelo totalitarismo Por Nelson Ascher, na VEJA: Philippe Matsas/Opale TESTEMUNHA DO HORROR Czeslaw Milosz: em ensaios, o poeta polonês que viveu sob o nazismo e o comunismo tenta entender por que tantos se tornaram servos das ditaduras Mente Cativa (tradução de Dante Nery; Novo Século; 248 páginas; 39,90 […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 15h14 - Publicado em 22 Maio 2010, 08h11

Um poeta analisa o fraco dos intelectuais pelo totalitarismo

POR QUE O TOTALITARISMO SEDUZ OS INTELECTUAIS?
Por Nelson Ascher, na VEJA:

Philippe Matsas/Opale
POR QUE O TOTALITARISMO SEDUZ OS INTELECTUAIS?
TESTEMUNHA DO HORROR
Czeslaw Milosz: em ensaios, o poeta polonês que viveu sob o nazismo e o comunismo tenta entender por que tantos se tornaram servos das ditaduras

Mente Cativa (tradução de Dante Nery; Novo Século; 248 páginas; 39,90 reais), do polonês Czeslaw Milosz, prêmio Nobel de Literatura de 1980, é um dos livros indispensáveis do século XX. Disseca um tipo moderno de política – o totalitarismo – que pretende se sobrepor à vida individual, conquistando-a e ocupando-lhe todas as esferas. O livro pertence à estirpe de 1984, de George Orwell, e O Zero e o Infinito, de Arthur Koestler. Mas, ao contrário destes, é uma obra de não ficção. E Milosz, ao contrário dos outros dois autores, viveu mesmo sob um sistema totalitário – a Polônia comunista.

POR QUE O TOTALITARISMO SEDUZ OS INTELECTUAIS?Considerado por muitos o melhor poeta polonês moderno, Milosz, em seus 93 anos de vida (morreu em 2004), foi testemunha dos horrores do século passado. Nascido em território que hoje pertence à Lituânia, então parte do império russo dos czares, ele começou a escrever na época do renascimento nacional da Polônia, que estivera desde o fim do século XVIII sob ocupação estrangeira. Foi a invasão alemã de seu país em 1939 que levou sua poe-sia a amadurecer, conforme buscava uma forma capaz de incorporar as tragédias de sua era. Vendo, de início, a chegada das tropas soviéticas como uma libertação, ele se aliou ao regime comunista, trabalhando como diplomata. Incapaz, porém, de se calar diante de tudo o que havia presenciado, em 1951 o poeta pediu asilo na França. Livre, enfim, para dizer o que queria, pôs-se imediatamente a redigir o livro que o tornaria famoso no estrangeiro, Mente Cativa. A obra foi atacada tanto pela esquerda, que via o autor como um traidor, quanto pela direita, que o acusava de tentar entender o comunismo em vez de apenas estigmatizá-lo.

Mente Cativa compõe-se de uma série de ensaios encadeados nos quais Milosz analisa o que leva intelectuais a abrir mão da liberdade para se render a um regime que pensa por eles. Aqui

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

ABRILDAY

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 2,99/mês*

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada edição sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$35,88, equivalente a 2,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.