Perguntem a Márcio Thomaz Bastos, não a mim

Um leitor, achando que se faz de engraçado, me pergunta que pena cobrei para os assassinos do índio Galdino. Não me lembro de ter escrito a respeito. Mas teria cobrado, como cobraria agora, 30 anos de cana. No mínimo. Incluindo os “dimenor”. Não me confunda, rapaz. Quem defendeu aqueles bravos rapazes foi Márcio Thomaz Bastos — como se sabe, ministro da Justiça de Lula justamente porque é um afamado criminalista —, não eu. Não tenho de memória a tese do nosso Cyrano de Bergerac do Direito (pesquisem aí). Parece que ele sustentou que seus clientes atearam, sim, fogo ao silvícola, mas não com a intenção de matar. Queriam apenas se divertir. Brasília estava aborrecida naquela madrugada.