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Paulo Ferreira é o terceiro tesoureiro do PT a virar réu na Lava Jato

Juiz Sergio Moro aceitou denúncia do MPF contra Paulo Ferreira, Pedro Barusco, Léo Pinheiro e outros 12 investigados

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 22h06 - Publicado em 15 ago 2016, 16h12
O juiz Sergio Moro aceitou na última sexta-feira a denúncia contra o ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira e outras 13 pessoas sob acusação de corrupção, lavagem de dinheiro e cartel na Petrobras nas investigações da operação Abismo, uma das fases da Lava Jato. Ferreira é o terceiro tesoureiro da legenda a se tornar réu. Ele é acusado de ter recebido cerca de 1 milhão de reais em propina na obra do Cenpes (Centro de Pesquisas da Petrobras), no Rio de Janeiro. Avaliadas em R$ 850 milhões na época da licitação, em 2008, as obras custaram R$ 1 bilhão.
Segundo a denúncia, para que o contrato fosse fechado, as empresas que formavam o consórcio, OAS, a Carioca Engenharia, a Schahin, a Construbase e a Construcap, “ofereceram e efetivamente pagaram mais de R$ 20 milhões em propinas para funcionários do alto escalão da Petrobras e representantes do Partido dos Trabalhadores (PT), que dava sustentação política a tais funcionários corrompidos”. Esses valores teriam sido direcionados a contas de familiares dos acusados, empresas terceiras, ao blog do advogado Julio Garcia e até mesmo à escola de samba Estado Maior da Restinga, agremiação da zona sul de Porto Alegre, base eleitoral do ex-tesoureiro. Ferreira nega irregularidades e diz que as transferências foram legais, feitas a fornecedores e integrantes de sua campanha a deputado federal, em 2010.
Também se tornaram réus os empresários Léo Pinheiro (OAS), Agenor Franklin Medeiros, Roberto Capobianco (Construcap), Erasto Messias da Silva Júnior (Ferreira Guedes), Genésio Schiavinato Júnior (Construbase), Edison Freire Coutinho (Grupo Schain), José Antônio Marsílio Schwarz (Grupo Schain), Ricardo Pernambuco Júnior (Carioca Engenharia), Ricardo Backheuser Pernambuco (Carioca Engenharia), Adir Assad (doleiro), Roberto Trombeta (contador), Rodrigo Morales (doleiro), Alexandre Romano (ex-vereador petista) e Renato Duque (ex-diretor da Petrobras).
A Construtora WTorre, que foi investigada na operação Abismo por suspeita de ter recebido R$ 18 milhões para não prejudicar a associação das demais empreiteiras que fraudaram negócios com o Cenpes, não foi denunciada pelo MPF.

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