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Para Lula, América Latina vive momento “progressista”, e quem liderou a fila foi o bandoleiro Hugo Chávez…

Por Daiene Cardoso, no Estadão Online: Em encontro com o presidente eleito do Peru, Ollanta Humala, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou a eleição do esquerdista peruano e disse que, ao contrário da Europa, a América Latina passa por uma onda progressista, pela primeira vez em cinco séculos. “Enquanto no continente europeu há […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 11h40 - Publicado em 10 jun 2011, 20h41

Por Daiene Cardoso, no Estadão Online:

Em encontro com o presidente eleito do Peru, Ollanta Humala, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou a eleição do esquerdista peruano e disse que, ao contrário da Europa, a América Latina passa por uma onda progressista, pela primeira vez em cinco séculos. “Enquanto no continente europeu há uma ”direitização” do processo político-eleitoral, onde os conservadores estão ocupando os espaços, na América Latina os setores progressistas estão ocupando os espaços”, disse o ex-presidente, ao considerar o êxito de Humala uma vitória de toda a União das Nações Sul-Americanas (Unasul).

“Há 10 anos era só Chávez, há 8 anos era Chávez e Lula, depois Chávez e Kirchner, depois Tabaré Vázquez, depois Evo Morales, depois Correa, Daniel Ortega, Mauricio Funes e, agora, o companheiro Ollanta”, listou, referindo-se aos presidentes eleitos, pela ordem, da Venezuela, Brasil, Argentina, Uruguai, Bolívia, Equador, Nicarágua, El Salvador e Peru.

Com seu “fluente” portunhol, Lula participou de uma entrevista coletiva de 50 minutos ao lado do peruano, que ontem esteve com a presidente Dilma Rousseff, em Brasília. Eles se reuniram num hotel dos Jardins, região nobre de São Paulo, numa sala onde foram colocadas uma bandeira do Peru e outra do Brasil. “Se o Ollanta chegar ao poder e for um fracasso, estamos derrotados”, avaliou o ex-presidente brasileiro.

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Desde que saiu da presidência, Lula não havia concedido tantas declarações aos jornalistas. Mas, para o novo governo peruano, o encontro com Lula era fundamental para a imagem de Ollanta, já que o presidente eleito é visto com desconfiança por alguns setores de seu país por sua relação com o venezuelano Hugo Chávez. Questionado pelos jornalistas peruanos se Ollanta seria o Lula peruano, o brasileiro respondeu: “Ele será o Ollanta peruano.” Já o presidente eleito evitou admitir que Lula era sua inspiração política, e não Chávez. “Os governos têm seus caminhos próprios. O caminho é aprender e não copiar”, rebateu.

Lula não perdeu a oportunidade de alfinetar o governo norte-americano. Para o ex-presidente, os Estados Unidos ainda veem a América Latina como o parente pobre. “Os Estados Unidos não podem enxergar a América do Sul e a América Latina como o primo pobre, como problema. Nós somos a solução”, disse.

Embora assessores do PT tenham trabalhado diretamente na campanha de Ollanta, Lula disse que torceu de longe por Ollanta e que o único contato que teve com o peruano foi em fevereiro, quando conversaram sobre as campanhas presidenciais no Brasil e a experiência aprendida com as derrotas do petista. “Ele (Ollanta) foi mais rápido e mais competente que eu”, brincou Lula, referindo-se às suas derrotas antes da vitória em 2002.

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