Os cientistas do Manual do Tio Patinhas
Ah, pelo amor de Deus! Os bobocas parem de me amolar com manifestos sobre as distinções entre religião e ciência e a separação entre Igreja e Estado. Nada contra as teses, ora, ora, mas a pobreza ginasiana dos argumentos. Há pessoas com a cabeça — ou a falta dela — no século 18, brincando de […]
Antes de expelirem regras em comentários, tentem, por favor, generalizar os argumentos e ver se o resultado seria satisfatório, incluindo o hit da imbecilidades: se os embriões iam ser jogados fora, por que não usá-los? Acho que os racionalistas conseguem coisa melhor do que isso. E nem vou lhes indagar se estão defendendo um princípio ou se é um argumento de oportunidade. Até uma galinha costuma ser sacrificada com um pouco mais de decoro retórico.
Quanto às promessas de felicidade, bem… Vamos ver. Sim, já mudei de idéia algumas vezes. Pressinto que, desta feita, isso não vá acontecer. Não que eu não esteja, como sempre, em busca de bons argumentos contrários às minhas convicções. Sou tentado a escrever: “Este é o último post em que trato do assunto…” Mas sei que não será. Porque a cultura da morte redentora, aquela que vem para nos salvar, está na ativa. Vem aí o debate sobre o aborto dos fetos anencéfalos, depois o daqueles com cérebro também, depois vão indagar se bracinho e perninha têm alma, depois vão falar sobre a eutanásia e o triunfo da vontade…
Vocês acham o quê? Foi assim que se construiu a felicidade no mundo.