Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Reinaldo Azevedo Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Blog
Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
Continua após publicidade

ONU alertou em 2000 para risco de associação entre tráfico e terrorismo

Por Jailton de Carvalho e Maria Lima, no Globo: A revelação feita, pelo GLOBO, neste domingo, sobre a aliança entre uma facção criminosa de São Paulo e o grupo terrorista Hezbollah pode ser interpretada como a confirmação de um alerta feito pela ONU durante conferência em Palermo, em 2000, segundo o qual o crime organizado […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 02h41 - Publicado em 10 nov 2014, 15h47

Por Jailton de Carvalho e Maria Lima, no Globo:
A revelação feita, pelo GLOBO, neste domingo, sobre a aliança entre uma facção criminosa de São Paulo e o grupo terrorista Hezbollah pode ser interpretada como a confirmação de um alerta feito pela ONU durante conferência em Palermo, em 2000, segundo o qual o crime organizado e o tráfico de drogas atuam em rede, de forma transnacional e sem limite de fronteiras. A afirmação é do jurista Walter Maierovitch.

Segundo o especialista, o secretário-geral da entidade na época, Koffi Anan, apontava para o fato de que qualquer organização criminosa poderia se plugar a uma grande rede monetária. Organizações brasileiras poderiam se conectar à máfia siciliana, por exemplo, ou produtores de maconha do vale do Bekaa, no Líbano, associarem-se a grupos no Brasil em busca de troca de recursos, drogas e armas, ou mesmo para aumentar os lucros das duas partes. Segundo Maierovitch, a ONU pediu que os países tomassem medidas para evitar este entrelaçamento, mas nada foi feito.

“Agora isso está mais do que comprovado. Este quadro assustador não me surpreende. O que se vê é esta conexão em rede. Foi mais do que alertado em Palermo há 14 anos, e não se tomou providência nenhuma. O Brasil está nesta rede não só recebendo armas, como fornecendo insumos para refino de cocaína na Bolívia e no Peru”, disse Maierovitch.

De acordo com o jurista, também não é o surpresa o Hezbollah ser um grupo religioso e estar ligado ao tráfico de drogas internacional para financiar suas ações. Ele explica que o mesmo aconteceu com as Farcs, na Colômbia, que acabaram se envolvendo com o tráfico para sustentar suas atividades. “O Hezbollah também precisa de dinheiro para financiar suas ações. No Líbano tem muita plantação de maconha. Uma coisa é a religião. Outra coisa é o negócio para financiarem seus estados teocráticos”, avalia.
(…)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.