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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

O corte de juros e a questão política

A Internet, hoje em dia, facilita a pesquisa. Durante todo o governo Lula, sempre que o Copom fez o que mercado não esperava foi para ser mais severo, para cortar os juros menos do que era o consensual. O contrário, como agora, nunca aconteceu: apostava-se num corte de 0,25 ponto, veio 0,5. A notícia, em […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 23h16 - Publicado em 31 ago 2006, 00h26
A Internet, hoje em dia, facilita a pesquisa. Durante todo o governo Lula, sempre que o Copom fez o que mercado não esperava foi para ser mais severo, para cortar os juros menos do que era o consensual. O contrário, como agora, nunca aconteceu: apostava-se num corte de 0,25 ponto, veio 0,5. A notícia, em si, é boa — embora os juros reais continuem na estratosfera. O segundo mais alto é a metade do nosso. É claro que se trata de uma medida eleitoreira, o que não quer dizer que seja má. Quem diria! Até o coração da política econômica deixou-se amolecer pelo clima. A mensagem era uma só e foi traduzida pelo boquirroto Henrique Fontana (RS), líder do PT na Câmara: “Quanta diferença em relação a 2002!” E verdade. A essa altura, os juros tiveram de ser elevados porque o risco PT pôs o Brasil na rota da especulação. Os mercados achavam que Lula era sério dentro da sua falta de seriedade, entendem? Achavam que ele levaria a efeito o que passou falando durante quase 22 anos. Felizmente, o PT era a piada da piada. E o que dizia, como se sabe, não valia — o que não quer dizer que não continue autoritário e perigoso. O que interessa é que a mensagem foi clara: está tudo tão seguro e tranqüilo, que podemos baixar os juros mais do que o mercado espera; FHC era obrigado a fazer o contrário. Claro, FHC tinha de se haver com Lula, e Lula não tem de se haver com nenhum irresponsável. Imaginem se Heloísa Helena estivesse, sei lá, com uns 35% e empatando ou vencendo no segundo turno… A Heloisa Helena de 2002 era barriguda e barbuda, apesar da Carta ao Povo Brasileiro.
Aula de política do Tio Reinaldo – Essa crítica posso fazer eu, Santo Deus! Talvez outros a façam, não sei. Líderes da oposição não têm nada que ficar criticando corte de juros. Que história é essa? A oposição existe é para denunciar que eles ainda são siderais, a exemplo do que fez Serra hoje em face da crise na Volks. Os partidos precisam urgentemente de um setor de Inteligência. Ou vão comer poeira do PT por muito tempo.
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