O acidente no metrô, o risco de sabotagem e os sabotadores do Twitter: o caso de Sônia Francine
É claro que o acidente havido no Metrô, em São Paulo, pode ter decorrido de uma falha técnica. A exploração política vagabunda, no entanto, que se está fazendo a respeito, de caráter escancaradamente eleitoreira, sugere uma investigação mais apurada. Pode ser sabotagem? Pode, sim! Há coisas que são verdadeiramente espantosas. Tratarei de uma delas aqui […]
É claro que o acidente havido no Metrô, em São Paulo, pode ter decorrido de uma falha técnica. A exploração política vagabunda, no entanto, que se está fazendo a respeito, de caráter escancaradamente eleitoreira, sugere uma investigação mais apurada. Pode ser sabotagem? Pode, sim!
Há coisas que são verdadeiramente espantosas. Tratarei de uma delas aqui e diz respeito a uma figura pública com quem já bati boca e que não deve gostar muito de mim. Não ligo. Um monte de gente gosta, e um monte desgosta. É do jogo! Isso não me impede de denunciar um serviço asqueroso de “trollagem”. Refiro-me a Sônia Francine, a Soninha.
Escreveu ela no Twitter num dado momento:
“Metro caótico, é? Nao fosse p TV e Tuíter, nem saberia. Peguei Linha Verde e Amarela sussa. #mtoloco.”
Os tuítes seguintes deixaram claro que não estava minimizando o acidente, não. Tecia considerações sobre o fato de que São Paulo é tão grande e complexa que ocorrências num determinado lugar podem ser ignoradas em outros. Quantas vezes já saí para caminhar, com o sol na testa, não sem antes ver fotos de alagamento nas Zonas Leste, Norte, Sul… Nada sugere que ela estivesse minimizando a ocorrência. Até porque ninguém é idiota o suficiente para achar que um tuíte consegue mudar a natureza de um fato.
Pra quê!!! Avançaram contra ela como um enxame de abelhas. Até o R7, o portal do bispo Macedo (por que não?) foi pra cima (por que não iria, né?). Acusaram-na de tratar o caso com desdém, de querer esconder o fato etc. Dei uma olhada na “trollagem”. Traz a marca de sempre. Sônia Francine nem tocou na palavra “sabotagem”, diga-se. Quem está empregando a palavra sou eu.
E trato também da sabotagem nas redes sociais, que passaram a ser policiadas, especialmente depois que os petistas criaram o tal “MAV” (Movimento de Ambientes Virtuais”) para espalhar as verdades eternas do petismo e combater os “adversários”. Se eles estão por trás disso, isso não sei.
Em tempo: não estou defendendo a Soninha — ela não precisa de mim para isso. Nem somos da mesma turma (a canalha a deixe em paz quanto a esse particular). Estou apenas apontando mais uma ocorrência absurda de “trollagem”. As redes sociais, cada vez mais, estão sendo ocupadas por pistoleiros, por capitães do mato, dispostos a atirar em tudo o que se move desde que não seja um “companheiro”.